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Publicado: Sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Por que um Dia do Nascituro?

A vida humana é sagrada: desde que surge, compromete diretamente a ação criadora de Deus.” (Bv. Papa João XXIII)

O ser humano nasce, cresce, amadurece, envelhece e morre. É o ciclo da vida.

Como a semente que depende não só de ser semeada, mas de terra boa e preparada para germinar e de cuidados para crescer, muito mais a vida humana. Esta, por contar com o carinho especial de Deus, precisa de condições igualmente especiais.

Precisa de um berço, uma família, lugar privilegiado para o cultivo da vida.

Como a semente, não basta nascer, é preciso crescer e não há lugar mais nobre para o ser humano desenvolver-se integralmente do que a família.

Assim como o nascimento de Jesus Cristo, deve ser grande a alegria dos pais, da Igreja e da sociedade, por cada criança que nasce. Em contrapartida, cada criança impedida de nascer, seja por que meios, transforma-se em grande tristeza na terra e no céu.

Essa mesma tristeza se estende quando se veem tantas crianças ameaçadas pelos maus tratos, pela fome e miséria, desnutrição e doenças, vitimas das guerras , do abandono e de toda ordem de violência.

O dia do nascituro é o dia da espécie humana; cada criança gerada e nascida representa o futuro da vida, o futuro da humanidade. “Os filhos são a primavera da família e da sociedade”, lembra-nos João Paulo II.

Desde o início da criação Deus pousou o seu olhar de bênção sobre a família. Deus criou o homem e a mulher à sua imagem, e confiou-lhes uma tarefa específica para o desenvolvimento da família humana: "... abençoou-os e disse-lhes: sede fecundos, multiplicai-vos...".

No entanto o mundo, sobretudo no ocidente, vem adotando um controle da natalidade com uma consequente redução no número de filhos nas famílias. Já se verifica um défice populacional em vários países (cuja taxa de natalidade se encontra muito abaixo dos 2,1 filhos por casal, considerada necessária para que a população se mantenha estável), com possíveis e graves consequências.

Dia do nascituro é o dia da vida, é o dia da criação. Embora a criatura seja obra de Deus, neste dia temos a oportunidade de refletir sobre o papel do homem como colaborador na obra da criação. É a comemoração da vida que germina, floresce no seio humano e que deve ser o fruto saboroso de uma união de amor.

Os filhos são uma bênção do Senhor. Assim, o nascituro é a vida nascente pela graça de Deus e amor fecundo do casal.

O aborto é um dos mais graves desprezos da vida, ameaçada numa situação de máxima fragilidade, quando se acha privada de qualquer capacidade de defesa. Infelizmente defendido e praticado por muitos, há fortes interesses que o aborto perca, na consciência colectiva, o carácter de « crime » para assumir, paradoxalmente, o carácter de «direitos», a ponto de se pretender um verdadeiro e próprio reconhecimento legal da parte do Estado e a consequente execução gratuita por intermédio dos profissionais da saúde. (Ver Evangelium Vitae, 11)

Salve Maria!

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