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Publicado: Terça-feira, 16 de agosto de 2011

Politeísmo e Panteísmo

Palavras sonoras, de origem grega, quase idênticas em seus significados, mas com ligeiras diferenças. Politeísmo (poli referente a muitos, múltiplos, theos significando deus, ismo = doutrina) encerra o conteúdo de se ter ou adotar muitos deuses.

O “pan” quer dizer que tudo é deus, portanto muita semelhança entre esses “ismos”. Quem desejar se esclarecer melhor a respeito deverá pesquisar em seus livros colegiais de História, revendo a parte sobre a Antiguidade especialmente no tocante à Grécia.

Vemos, então, em minúscula revisão histórica, que antes do advento do Cristianismo diversas religiões existiam destacando-se, as duas outras religiões, também monoteístas, o islamismo e o budismo. 

O islamismo tem o Alcorão como livro sagrado, que sofreu muito a influência do Cristianismo, divergindo principalmente quanto à família, pois admite a poligamia e assim, no que diz respeito à vida futura com a ressurreição da carne, além dos gozos espirituais os seus integrantes desfrutarão de prazer junto a belas huris (mulheres belas e virgens).

São Paulo, quando visitou Atenas em suas pregações, no Areópago disse: “homens atenienses, em tudo vos vejo um pouco excessivamente religiosos. Porque indo eu passando, e vendo os vossos simulacros, encontrei também um altar, sobre o qual estava escrito: Ao Deus Desconhecido. Aquele, pois, que vós adorais sem o conhecer, esse (é o que) eu vos anuncio.” (Bib. Sagr. NT.. Pe. Matos Soares,Ed 1946, pg. 288).

Na atualidade, como estamos notando, o Cristianismo, ainda maioria no Mundo Ocidental, se encontra em declínio e o “povão”, nessa queda acentuada, vai criando novos deuses (porque não pode ficar sem adorar alguma coisa), tornado-se panteístas como seus primitivos ancestrais: adoram futebol, esportes em geral, manias de moda (luta absoluta contra o envelhecimento, retalhando o próprio corpo com as inúmeras cirurgias plásticas), acentuadas preocupações ecológicas, etc. etc.

Correm e se exercitam para emagrecer e ter boa saúde, usam todos os tipos de cosméticos e protetores solares visando embelezamento. Desfiles de modas cada vez mais ousados e frequentes o elemento feminino se despindo cada vez mais (na ânsia de igualar ou superar o masculino pelos atrativos dotes da própria e específica caracterização que são arrasadores ou dilapidadores para o sexo forte).

Enfim, nós expectadores ou participantes involuntários da tragicomédia humana, objetivamente não temos muito a fazer. Se, pelos ensinamentos recebidos durante a vida e com a experiência adquirida pudéssemos ajudar os semelhantes a vencer obstáculos, seria ótimo.

Acontece que em virtude das malévolas insinuações dopecado (palavra que a grande maioria quer extinguir) escamoteada na vaidade, não se permite que isso aconteça. Assim, aquele dito evangélico em que Jesus afirma porque sempre fala em parábolas é de plena sabedoria: “porque vendo não vêem e, ouvindo, não ouvem nem compreendem.” (Mt., 13/10,14).

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