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Publicado: Quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Pedi e recebereis

 

XX Domingo Comum.

14 de agosto. 2011.

Evangelho (Mateus 15, 21 a 28)

*   *   *   *   *   *   *   *

“”  Naquele tempo, Jesus foi para a região de Tiro e Sidônia. Eis que uma mulher cananeia, vindo daquela região, pôs-se a gritar:  “Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim; minha filha está cruelmente atormentada por um demônio!”.

Mas Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Então seus discípulos aproximaram-se e lhe pediram: “Manda embora essa mulher, pois ela vem gritando atrás de nós”.

Jesus respondeu: “Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel”.

Mas a mulher, aproximando-se, prostrou-se diante de Jesus e começou a implorar: “Senhor, socorre-me!”

Jesus lhe disse: “Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-lo aos cachorrinhos”.

A mulher insistiu: “É verdade, Senhor; mas os cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa de seus donos!”

Diante disso, Jesus lhe disse: “Mulher, grande é a tua fé! Seja feito como tu queres!”

E desde esse momento sua filha ficou curada.  “”

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Tal como acontece e sempre aconteceu, muitos povos e nações se estranham e até se odeiam. Assim acontecia pois, também nos tempos das andanças de Jesus.

Uma estranha vem e lhe pede que lhe salve a filha, possuída pelo demônio. O apelo da aflita cananeia não surtiu efeito, a ponto de os próprios discípulos intercederem por ela. Foi porém ouvida depois, quando além de sua aflição, demonstrara o tamanho de sua fé.

Jesus, de novo, sensível a curas da alma e do corpo.

Na vida comum e em época atual, para os males da saúde, obviamente se buscam os remédios adequados, através do diagnóstico dos profissionais. Um atendimento competente, mas às vezes condicionado a limitações humanas e da própria ciência.

Entretanto, milagres se operam.

A cura de um mal físico ou a busca de um objetivo normal intensamente procurado, podem aparentemente não encontrar ressonância. Mesmo assim, tranquilize-se o homem ou a mulher aflitos. Na sua sabedoria e providência, Deus não só atende os pedidos, como vai muito além e os aperfeiçoa. Pode o ser humano errar e talvez aquilo que peça não lhe seja benéfico e indicado.

É tal a garantia do ”pedi e recebereis” , que nem toda prece encontra resposta, aquela exatamente a solicitada.

Outra, porém, - aquela mais acertada e propícia.

                                                                                                                                       João Paulo

 

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