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Publicado: Domingo, 11 de março de 2007

Parou de Chover

Parou de Chover
O dia está lindo, todo azul, com a claridade do sol. O nosso mundo interior pode se rejubilar porque é o momento de agradecermos a Deus pelas nossas vidas e de estarmos nos disponibilizando para encontrar a felicidade.
 
Infelizmente a felicidade, ao que parece, não pode coabitar em todos ao mesmo tempo. Muitos podem se encontrar envolvidos com tragédias ambientais, doenças generalizadas, problemas complicados, diversificados, doridos, deixando-se de lado ainda os globalizados problemas da miséria, fome, guerras etc.
 
Temos de cuidar do nosso pequeno mundo e nele fazermos tudo que é bom. Na convivência com o pequeno mundo dos semelhantes, precisamos evitar conflitos e com a inata sabedoria que nos foi outorgada devemos colaborar ao máximo com todos para desfrutarmos a felicidade relativa que pode existir nesta vida.
 
Aí começa a aparecer o “x” da questão. Na euforia do sol, da luz e da vida surge a dinâmica do movimento que se transforma em realizações que, se não forem bem compreendidas, podem nos ensoberbecer, como aconteceu com Lúcifer, dando-nos a falsa impressão de sermos super-homens, a ponto de prescindirmos de Deus.
 
Ao entardecer, o sol vai se ocultando, o frescor da tarde ameniza o calor e já passado o dia em que muitos se fatigaram de muitas maneiras e outros nada fizeram, podemos ensaiar breves reflexões. A época é revolucionária em todos os sentidos e até o aquecimento global, assunto do momento, pode preocupar a muitos especialmente os jovens, que devem ter muita vida pela frente.
 
Os mais idosos constatando reviravolta em quase tudo, apenas lastimam mais essa degringolada do universo. Talvez possam se encontrar deprimidos porque a família, sofrendo a desagregação que atinge a quase todas, pelos motivos diversificados que todos conhecemos, sofre a ausência dos seus membros, absorvidos, voluntária ou involuntariamente pela vida material!
 
Os mais jovens se fatigam ao extremo e desconhecendo os benefícios da vida espiritual, porque o “marketing religioso” ainda é bastante fraco, muitos se consolam nas baladas, noitadas, cervejadas, tão sedutoramente estimuladas pela publicidade midiática...  
 
Anoiteceu. A lua cheia bem distante, em sua prateada luminosidade, se nos afigura serena demais, pois não nos encaminha para enlevos românticos. A alegria parece ter se distanciado dos terráqueos que, concentrados no intenso viver corporal, sequer têm notícias da existência de estrelas...
 
Fechemos nossos olhos para o sono, guardando aquele lindo pensamento da Imitação de Cristo: diz Jesus à alma fiel, que num instante poderá transformar toda tristeza e mágoa em alegria e ventura.
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