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Publicado: Quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Para onde vai a educação?

Para onde vai a educação?

Atire a primeira pedra, quem nunca falou um palavrão, daqueles bem pesados. Ocorre que a lingua portuguesa é rica, e para isso também que existem os professores, para ensinar os alunos a falar e escrever bem. Palavrão agride, ofende e não tem o poder de explicar nada. Um professor tem que ter a postura mais comedida e elegante, principalmente na na sala de aula, ou em público Dentro da casa dele, ele pode falar o palavrão que tiver vontade.

Professores saem as ruas, panelas velhas e amassadas e num cartaz dizem que as panelas do professor está cada vez mais vazias. Isso os professores de São Paulo, que se manifestam não porque ganham pouco, mas em solidariedade ao Rio de Janeiro.

Rio de Janeiro paga $ 6.000,00, mais benesses e um monte de gratificações e reclamam que passam fome.

Não questiono a legitimidade da reivindicação, que neste nosso país consumista tudo que se ganha é possivel consumir e acaba sendo pouco.

Acontece que o salário mínimo é de menos de $700,00 para arredondar para cima. Então nesse parâmetro $ 6.000,00 mais gratificações e benessses o professor passa fome?

Acho que se professor de São Paulo reclamasse do salário dele, periga o Haddad copiar o Kassab que divulgou o quanto ganha um professor da Escola Municipal de São Paulo e sua cara cairia no chão.

O Estado de São Paulo fechou metade das escolas. Os alunos desistindo e os poucos que resistem não aprendem nem o necessário.

Nesse cenário aterrador, professores portando cartazes com palavrão, não ajuda em nada na luta por uma melhor educação.

Os educadores mesmo, estão desesperados e sabem que seus colegas professores, não são tão santinhos e vítimas assim, uma vez que o educador é dentro da escola tão vitima dos maus colegas como os alunos.

Nesse cenário vale repetir as velhas perguntas:

Para onde vai a educação mesmo???

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