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Publicado: Sexta-feira, 14 de julho de 2017

Onde nos vimos e estamos?

15o. DOMINGO DO TEMPO COMUM

16.7.2017 – Liturgia do Ano “A” de Mateus

Evangelho (Mt. 13, 1-23 ou 1-9)

 

Versículos de 1 a 9:

 

“    Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-se às margens do mar da Galileia. Uma grande multidão se reuniu em volta dele.

Por isso Jesus entrou numa barca e sentou-se, enquanto a multidão ficava de pé, na praia.

E disse-lhes muitas coisas em parábolas:

“O semeador saiu para semear. Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os pássaros vieram e as comeram.

Outras sementes caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, porque a terra não era profunda. Mas quando o sol apareceu, as plantas ficaram queimadas e secaram, porque não tinham raiz.

Outras sementes caíram no meio dos espinhos. Os espinhos cresceram e sufocaram as plantas.

Outras sementes, porém, caíram em terra boa e produziram à base de cem, de  sessenta e de trinta frutos por semente.

Quem tem ouvidos ouça!”

 

Versículos de 10 a 23:

 

Os discípulos aproximaram-se e disseram a Jesus:

“Porque falas ao povo em parábolas?”

Jesus respondeu:

“Porque a vós foi dado o conhecimento dos mistérios do reino dos céus, mas a eles não é dado. Pois à pessoa que tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas à pessoa que não tem será tirado até o pouco que tem.

É por isso que eu lhes falo em parábolas: porque, olhando, eles não veem e, ouvindo, eles não escutam nem compreendem.

Desse modo se cumpre neles a profecia de Isaías:

´ Havereis de ouvir sem nada entender. Havereis de olhar sem nada ver. Porque o coração deste povo se tornou insensível. Eles ouviram com má vontade e fecharam os seus olhos, para não ver com os olhos, nem ouvir com os ouvidos, nem compreender com o coração, de modo que se convertam e eu os cure´.

Felizes sois vós porque os vossos olhos veem e vossos ouvidos ouvem.

Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não viram, desejaram ouvir o que ouvis e não ouviram.

Ouvi, portanto, a parábola do semeador: todo aquele que ouve a palavra do reino e não a compreende, vem o maligno e rouba o que foi semeado em seu coração. Esse é o que foi semeado à beira do caminho.

 

A semente que caiu em terreno pedregoso é aquele que ouve a palavra e logo a recebe com alegria; mas ele não tem a raiz em si mês, é de momento: quando chega o sofrimento ou a perseguição por causa da palavra, ele desiste logo

A semente que caiu no meio dos espinhos é aquele que ouve a palavra, mas as  preocupações do mundo e a ilusão da riqueza sufocam a palavra, e ele não dá fruto.

A semente que caiu em boa terra é aquele que ouve a palavra e a compreende. Esse produz fruto. Um dá cem, outros sessenta e outro trinta.

 

Reflexão:

 

Eis que, de repente, neste evangelho, o do 15º. do Tempo Comum, na liturgia do Ano  “A”, se apresenta um tanto alongado, com 23 versículos no todo.

Faculta-se, por isso, a quem o deseje, servir-se dele todo ou optar pelo estudo e apreciação apenas dos nove primeiros versículos.

Conquanto este espaço da mídia seja o de concisão nas pistas que oferece  - existe neste caso muito mais campo a reflexões, é claro  -  faz-se aqui a opção de se transcrever todo o conteúdo, e cada qual faça sua escolha parcial ou no todo.

Doutra feita – bom de se esclarecer – são de tal evidência as palavras de Jesus neste episódio, que a compreensão da mensagem salta aos olhos. Aberta, corajosa, firme, a permitir que todos e cada qual se debrucem diante de suas próprias e respeitáveis considerações e nelas se localize.

Estejamos todos, então, auxiliados pelo Divino Espírito, a nos conduzir aqui, hoje, passo a passo, na busca do aprimoramento espiritual, o objetivo final desta humilde coluna de todas as semanas.

Meu afeto aos queridos irmãos, leitores todos.

 

                                                                                   João Paulo

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