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Publicado: Sábado, 10 de dezembro de 2016

Obesidade infantil: o mal do século 21

Crédito: www.google.com.br Obesidade infantil: o mal do século 21
Criança obesa

Entenda porque nossas crianças estão engordando tanto!

A obesidade infantil é um tema que vem sendo bastante discutido na atualidade devido ao seu crescimento contínuo, especialmente na população brasileira. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), grande parte das nossas crianças com idade entre 05 e 09 anos estão acima do peso ideal. O resultado deste estudo é ainda mais assustador quando observamos que mais da metade da população adulta, no Brasil, está com sobrepeso, ou obesidade, e a doença já atinge uma em cada três crianças. Neste caso, os principais atingidos são os meninos, que vem apresentando mais excesso de peso e obesidade quando comparados às meninas da mesma faixa etária.

 A obesidade, que é uma patologia, avança a passos largos e pesados, podendo ser a maior epidemia em curso no Brasil, superando talvez a dengue, o H1N1, e até a AIDS. Quando falamos sobre o preocupante e alarmante problema que a mesma representa, e que vem expondo nossas crianças a riscos de doenças de “gente grande” (como a hipertensão e a diabetes), muitas vezes esquecemos de atribuir a responsabilidade àqueles que realmente a merecem.

Nenhuma criança, pelo menos até os seus 2 anos de idade, come algo que não lhe é oferecido, ou o que não está ao seu alcance. Sendo assim, grande parte dos quilos extras vem por causa dos hábitos propostos pelos seus próprios pais e familiares, que oferecem alimentos calóricos e, muitas vezes, pobres em nutrientes, como salgadinhos, doces e refrigerantes. O ambiente familiar, o primeiro nicho social do qual a criança faz parte, além de prover um teto, deve proporcionar boas condições de saúde, amor e segurança, disponibilizando (dentro do orçamento familiar) também uma alimentação balanceada.

Desta forma, o aleitamento materno até o sexto mês de vida deve ser uma meta, pois é a base para uma vida saudável. Depois disso, a introdução de outros alimentos deve seguir uma orientação adequada, fornecida nas consultas pediátricas de rotina e/ou pelo (a) nutricionista, e seguida por todos no ambiente familiar, em casa, na casa de parentes e, principalmente, na escola. 

Hábitos alimentares inadequados, e o sedentarismo, são os principais fatores desencadeantes da obesidade infantil, a qual prejudica seriamente a saúde de nossas crianças atualmente, desta forma, é de fundamental importância incentivar o esporte e as atividades lúdicas, de forma coletiva ou individual, educando os pequenos a terem bons hábitos que perdurem por toda vida.

 

“O ambiente familiar é o primeiro nicho social do qual a criança faz parte, e deve cuidar de toda a sua alimentação”.

 

 

Referências pesquisadas:

http://www.mpgo.mp.br/portal/system/resources/W1siZiIsIjIwMTMvMDQvMDkvMTJfMDNfNDRfNTA5X29iZXNpZGFkZV9pbmZhbnRpbDIucGRmIl1d/obesidade_infantil2.pdf

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