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Publicado: Domingo, 4 de setembro de 2011

O Sexto Mandamento

Continuamos a relembrar os mandamentos do Decálogo,  porque é bem inadmissível ouvir-se com frequência que o Brasil professa o Cristianismo e a grande maioria não siga adequadamente os seus preceitos.

O sexto mandamento, “não pecar contra a castidade”, evidentemente é o mais violado pois as “ocultíssimas forças”, que dominam os meios de comunicação de massa, por “desconhecidas” razões fazem tudo para que a imoralidade aumente cada vez, não se contentando com a prolífera abundância, já predominante.

Os objetivos sociais de exterminar a pobreza promovem desabrida luta em vencer essa batalha, não fazendo conta de desrespeitar os preceitos mandamentais, inclusive esse de guardar a castidade no relacionamento humano.

Querem minimizar ou ridicularizar o conceito de castidade, a ponto de considerarem retrógradas ou anacrônicas todas as manifestações a respeito, dados os novos e permissivos costumes dominantes. O principal jornal de Campinas, edição de 31/7/2011, por exemplo, em sua primeira página noticia que houve redução de mães adolescentes na Região (entre 10 e 19 anos) que de 8448 em 1998 passou para 5.304 em 2009!

Assim, a “sociedade” parece se preocupar com o problema, mas de forma alguma sugere e insinua haja abstinência sexual dos adolescentes não casados! A religião cristã, aceita pela maioria dos brasileiros, há séculos vem ensinando que o relacionamento sexual só é licito pelo casamento, sendo que as “facilidades modernas” hoje tão difundidas e praticadas foram e são consideradas pecaminosas e ilícitas.

Aqui nos reportamos a crônicas anteriores, onde consideramos o grande paradoxo de se adotar o Cristianismo como religião e deixar de seguir as suas regras ou mandamentos. Então, se faz necessário veemente preste atenção a pais, mestres, educadores em geral, todos cristãos, que se insista na observância do sexto mandamento aquele que, segundo muitos teólogos é o que, desrespeitado, leva mais almas para o inferno.

É necessário continuar recordando aos moralmente debilitados cristãos que segundo os ensinamentos evangélicos existe um lugar onde haverá choro e ranger de dentes para os pecadores incorrigíveis e não arrependidos (impenitentes) e que a morte e a vida futura são acontecimentos inarredáveis e inexoráveis. Para encerrar transcrevemos os incisos 488 e 491 do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica:

“O que é a castidade? A castidade é a positiva integração da sexualidade na pessoa. A sexualidade se torna humana quando é integrada de modo justo na relação de pessoa a pessoa. A castidade é uma virtude moral, um dom de Deus, uma graça, um fruto do Espírito” (488).

De que modo todos são chamados a viver a castidade?Todos, seguindo a Cristo, modelo de castidade, são chamados a levar uma vida casta segundo o próprio estado de vida: uns vivendo na virgindade ou no celibato consagrado, um modo iminente de se dedicar mais facilmente a Deus com coração indiviso; outros, se casados, vivendo a castidade conjugal; se não casados, vivendo a castidade na continência. ”(491).

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