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Publicado: Segunda-feira, 11 de julho de 2011

O Segundo e o Terceiro Mandamentos

Relaxadíssimos, estamos pagando os erros pela omissão e desinteresse às obrigações que temos para com Deus. As efervescentes e contínuas manifestações da mídia sobre os males que afligem a Humanidade, não deixam dúvidas para nós, que adotamos o Cristianismo como religião orientadora, que precisamos corrigir falhas e erros que nos envolvem, se objetivamos existência mais harmoniosa e feliz.

Há necessidade de reexaminarmos o roteiro que temos a seguir, catalogado no catecismo, livreto que devemos ter guardado desde os primórdios da infância e que vez ou outra precisa ser consultado para relembrarmos do direcionamento e das permanentes obrigações do cristão.

Nele, ou em edições mais recentes vamos reparar que o segundo mandamento (do primeiro já nos ocupamos no artigo anterior) da Lei de Deus nos manda “não tomar seu Santo Nome em vão” e o terceiro “guardar domingos e festas”. A Igreja, em face da notória crise espiritual com que nos defrontamos, ainda nos Lineamenta ( também mencionado no artigo anterior), se manifesta:

“As características de uma forma secularizada de entender a vida influenciam o comportamento diário de muitos cristãos, que se mostram frequentemente influenciados, mesmo até condicionados, pela cultura da imagem com os seus modelos e impulsos contraditórios.

A mentalidade hedonista e consumista predominante provoca neles uma tendência para a superficialidade e egocentrismo que não é fácil de combater. A “morte de Deus”, proclamada por muitos intelectuais no passado, está dando lugar a um culto estéril do indivíduo.

O risco de perder os elementos fundamentais da gramática da fé é uma realidade, com a consequência de cair na atrofia espiritual e num vazio do coração, ou, pelo contrário, em sucedâneos de pertença religiosa e de vago espiritualismo.

Num cenário como este, a nova evangelização apresenta-se como um estímulo, do qual as comunidade cansadas e fatigadas necessitam, para redescobrir a alegria da experiência cristã, para reencontrar «o amor de um tempo» que se perdeu (Ap. 2,4 ), para confirmar a natureza da liberdade na busca da Verdade.”

Sobre o segundo e o terceiro mandamento, em síntese, temos a salientar o descuido do uso do santo nome de Deus e dos santos que são envolvidos em assuntos banais e até em piadas, tudo dentro da permissividade reinante, sendo que o terceiro, temos a ressaltar, virou o dia da folga e do lazer.

O preceito obrigatório complementar (mandamento da Igreja) de ouvir missa inteira aos domingos e festas de guarda está sendo observado facultativamente, pois o que se nota é a continua diminuição da frequência nessas cerimônias, visto que as igrejas, ao invés de se encontrarem cada vez mais cheias, se encontram cada vez mais vazias.

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