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Publicado: Domingo, 15 de fevereiro de 2009

O que o futuro nos reserva?

Quero dizer que estou muito feliz em iniciar esse nosso bate-papo no Portal. Para primeira coluna resolvi levá-los para viajar. O vídeo EPIC 2015, produzido por Robin Sloan e Matt Thompson para o museu de História Natural de São Francisco e veiculado no Youtube (http://www.youtube.com/watch?v=U2LcBmoE6Ws) nos mostra, em oito minutos, algumas prospecções acerca do futuro do conteúdo no ciberespaço.
 
Com início em 1989, com a criação da internet gráfica por Tim Berners Lee, passando pela criação da Amazon, em 1994, quando uma loja revolucionou a web com suas recomendações de produtos e logo em seguida, em 1998, nasce a Google, ferrramenta de busca que segue o mesmo princípio da Amazon, recomendando, durante a página de retorno da busca, links para os usuários, a narração vai mostrando como estas novas empresas e serviços, como a Blogger que surgiu em 1999, e o Google News em 2002, começaram a mudar a maneira como o usuário interage na web, ou seja, como as trocas de conteúdos começam a mudar de cara da produção coletiva e colaborativa.
 
Em 2003, a Google compra a Blogger e os avanços dos blogs crescem em projeções geométricas. Em 2004 nasce o Gmail – com 1 Gigabyte de espaço livre para os usuários armazenarem suas mensagens – e a Apple lança o iPod e com ele revoluciona a maneira de se consumir música. Em 2006 o Google Grid chega ao mercado. Com espaço virtual para armazenamento de mídias, a Google oferece mais um produto que pretende "linkar" desejos com ferramental de última geração.
 
Em 09 de outubro de 2006, a Google compra o Youtube por US$1.6 bilhões. Mas o interessante do EPIC 2015 aparece em 2008, quando os autores mostram (ficção) a fusão da Google com a Amazon, criando a Googlezon, um serviço revolucionário capaz juntar notícias, serviços, e produção coletiva, além das clássicas recomendações de ambos os serviços. A Microsoft responde agressivamente com o Windows Life. Em 2011 o "quarto poder da imprensa" recebe seu, segundo os idealizadores do vídeo, último golpe, nasce EPIC – Construção de informação personalizada com envolvimento.
 
Não podemos afirmar se Sloan e Thompson acertarão a profecia, mas a verdade é que as redes sociais estão transformando a nossa maneira de coletivamente consumir conteúdo.
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