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Publicado: Terça-feira, 19 de março de 2013

O perdão, sempre à mão

 

V DOMINGO DA QUARESMA

Fevereiro, 17 – 2013 – Ano C

Evangelho  (João, 8,1-11)

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“”    Naquele tempo, Jesus foi para o monte das Oliveiras. De madrugada, voltou de novo ao templo. Todo o povo se reuniu em volta dele. Sentando-se, começou a ensiná-los. Entretanto, os mestres da lei e os fariseus trouxeram uma mulher, surpreendida em adultério. Colocando-a no meio deles, disseram a Jesus:

“Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. Moisés na lei mandou apedrejar tais mulheres. Que dizes tu?”

Perguntavam isso para experimentar Jesus e para terem motivo de o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, começou a escrever com o dedo no chão. Como persistissem em interrogá-lo, Jesus ergueu-se disse:

“Quem dentre vós não tiver pecado seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra”.

E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. E eles, ouvindo o que Jesus falou, foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos; e Jesus ficou sozinho com a mulher que estava lá, no meio do povo. Então Jesus se levantou e disse:

“Onde estão eles? Ninguém te condenou”?

Ela respondeu:

“Ninguém, Senhor”.

Então Jesus lhe disse:

“Eu também não te condeno. Podes ir e, agora em diante, não peques mais”.

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Em todas as afirmações, sempre se há de atentar ao sentido e as intenções de qualquer enunciado, mais do que interpretar palavras ou textos meramente, apenas pelo sentido estrito das palavras.

De outro lado, que haja um mínimo de coerência nas acusações e julgamentos, a se ver antes se você mesmo não seja um culpado de iguais delitos ou defeitos semelhantes.

Para trazer essas assertivas a uma expressão quase chula bem a gosto do vulgo, seria de se constatar que fariseus e mestres da lei, uma vez mais “teriam caído do cavalo”.

Bem explícita, sob outro ângulo, esta passagem, em repetidas ocasiões em que o amor de Deus se expressa sobre todas as pessoas.

Jesus, a sós com a pecadora, não se mostra condescendente, eis que a absolve, com salientar contudo que não mais pecasse.

O perdão, sempre à mão.

   João Paulo

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