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Publicado: Domingo, 4 de setembro de 2011

O óbvio ou o milagre

O óbvio ou o milagre

Muito já se falou que um acontecimento pode ser óbvio para uma pessoa e para outra algo fenomenal. Por óbvio entendemos ser algo evidente, por si só já é verdade ou real. E quando há um acontecimento que aos nossos (entendimento) olhos é impossível? Cria-se um impacto na nossa mente e ficamos perplexos. A vida cotidiana é assim. Milagre?

Nesta última assertiva estamos falando de milagre. Segundo a nossa compreensão, tudo o que ocorre e não explicamos, trata-se de um possível milagre. É assim o Homem.

Milagre é um fato extraordinário, ou seja, nenhum cientista o pode explicar. Se cientista não o pode explicar, certamente, podemos apelar para alguém ou grupos que estudam fenômenos já que, estes acontecimentos, possivelmente são obras de origem divina.

Este que vos escreve, tem a sua crença própria, mas, sei que existem pessoas ou grupos que não acreditam em quase nada, ou seja, tudo o que é relacionado a Deus. São incrédulos, simplesmente. Assim, falo de uma forma imparcial, por isso o “possivelmente” acima.

Ora, segundo informações mais recentes, o Homem anda pela Terra em torno de 200 mil anos (ver reportagem do geólogo Frank Brown, www.nature.com), e até hoje o Homem não consegue enxergar um palmo de seus olhos em relação ás suas origens ou a origem do Universo. Claro que não, basta analisar os atos do Homem moderno. Ele continua perplexo diante da imensidão do Universo em que vive.

Esta perplexidade alcança as raias da ignorância, pois na minha opinião, por exemplo, medir o cérebro com o objetivo de buscar técnicas para a cura cerebral eu acho louvável, mas, venhamos cá, medir ou pesar o cérebro de cientistas ou pensadores para descobrir a origem da sua inteligência e burrice. Os cientistas fazem isto.

Bucéfalos! Se pegar a massa de um cérebro e colocar alguns temperos, teremos um patê. Se servir a algum desavisado, certamente o comerá com pão e achará saboroso. É burrice buscar a origem da sapiência do Homem, com uma régua, uma balança e massa encefálica. Para mim este entendimento é óbvio. Para outra pessoa pode não o ser.

Se continuarmos neste caminho de comparações de idéias, obviamente, entraremos no campo da dialética (Segundo o Dicionário de Antonio Huoaiss – (platonismo) - “processo de diálogo, debate entre interlocutores comprometidos profundamente com a busca da verdade, através do qual a alma se eleva, gradativamente, das aparências sensíveis às realidades inteligíveis ou idéias”.). Portanto, permaneço com meu pensamento e aceito discussões no campo das teses, antíteses e sínteses.

Falando no óbvio, podemos citar a questão da velocidade da Terra, que gira em torno de 1.700 km/h. Isto é óbvio. Também o é o fato de que se a Terra parar, estaremos ‘perdidos’, pois pela Lei da Inércia nada ficará no lugar. A Lei da Gravidade faz com que tudo se atraem mutuamente. Tudo aqui é óbvio. Tudo bem, mas e se este fato acontecer? A Terra parar e não acontecer nada de mal para a humanidade! Ah! Pode ser um milagre.

Por falar em milagre, vou recorrer à Bíblia e citar um acontecimento narrado. Senão vejamos: “Então Josué falou ao Senhor, no dia em que o Senhor entregou os amorreus nas mãos dos filhos de Israel, e disse na presença dos israelitas: Sol detém-te em Gibeon, e tu lua, no vale de Aijalon”. “E o sol se deteve e a lua parou, até que o povo ‘venceu’ seus inimigos...”. (Josué – 10:12-13 – Bíblia). Leia também IIReis 20:8 a 11 – Bíblia.

Com o devido respeito pelo conhecimento sobre a astrologia pelas pessoas da época em que foi escrito a Bíblia, se faz necessário um esclarecimento. Não foi o sol que parou e nem a lua, mas quem parou foi a Terra. É ela que gira em torno do sol. Se o fato ocorreu de verdade, obviamente ocorreu um milagre (lembre-se que expliquei acima que estou sendo imparcial, por isso, coloquei o fato numa condicional – “se o fato ocorreu de verdade”.).

Vamos partir do princípio que a Bíblia é a verdade inquestionável. Então, houve um milagre, pois as leis da física não permitem esta situação – a Terra parar e não acontecer nada.

Como respeitar os cientistas que afirmam que não é possível tal milagre? Como respeitar os que pesam e medem cérebros? Ora, o Homem não sabe como o Universo começou. Não sabem da sua origem. Não sabe que a sabedoria é divina. Não entende como pessoas desenganadas pela Medicina se curam. Inescrupulosamente, abrem as suas bocas para contestarem os fenômenos da Natureza. Ora, não sabem de si mesmo. Nem sabem o porquê de sua existência e querem contestar a Fé de quem tem Deus como o Fundamental de suas vidas.

Os cientistas têm uma teoria – a do “Big Bang” – que um pontinho de luz na imensidão da escuridão, de repente explodiu e, a partir daí temos este Universo que conhecemos. É teoria. Vou repetir: é teoria! Repeti para que o leitor compreenda que teoria não é uma verdade absoluta. Nem relativa. Não é nada. É questionamento das possibilidades. E digo: possibilidades remotíssimas. Agora os incrédulos questionam as possibilidades dos fenômenos da Natureza. Entendo como ‘A Natureza’ – Deus! Questionam sobre a existência de um Ser Superior!

Os cientistas ‘pesadores’ de cérebros têm os seus méritos, é claro, pois ajudam na evolução das coisas óbvias – por ex – tratamento médico, conforto para o Homem, segurança para a sobrevivência e outros atos necessários. Mas, será que eles sabem quem lhes dá sabedoria e capacidade de desenvolverem processos cognitivos? Eu afirmo que é Deus – que é o próprio Universo. Ele é Tudo. Tudo vê. Estamos sob um ‘comando’ supremo. Estes acontecimentos fenomenais são possíveis no Universo de Deus (Essência universal).

A química, a física, a matemática e outras ciências são coisas óbvias? Os acontecimentos fenomenais são milagres. Ah! Antes de um cientista condenar o entendimento que aqui é exposto, deve se dirigir até ao espelho e olhar bem para si. Refletir o que vê – ele mesmo. Ele é o próprio milagre! Nós somos um milagre de Deus! Analise todos os sistemas, órgãos e funções do organismo. Se a dúvida persistir, vá até ao Instituto Médico Legal ou no Instituto de Medicina da USP e veja por dentro do corpo humano. Complexidade total e você cientista não tem capacidade de dar consubstanciação para o entendimento deste magistral milagre da vida.

Desafio ainda mais, a

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