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Publicado: Sábado, 15 de agosto de 2009

O homem, esse inexplicável

Logo ao levantar veio-me à mente a pergunta: como explicar a existência do homem? Para que servimos, para que Deus nos criou? Então, lembrei-me do renomado livro “O homem esse desconhecido”, de Alexis Carrell, famoso nas décadas de 1930-50, que li naquela época e gostaria de o reler (mas não o estou encontrando nas minhas estantes), para relembrar e reconsiderar os conceitos ali emitidos, num reforço à posição dos criacionistas.
 
Passados tantos anos, em simples reflexões, volto a considerar que, no momento, gostaria de estar trocando o título do livro (se eu fosse o autor), de desconhecido por inexplicável porque, aprofundando o tema não atinamos com compreensibilidade que nos satisfaça de imediato o que seja e para que serve o homem.
 
Disse de imediato porque, no desdobramento do assunto, sem querer, vamos entender outro tema que se ventila muito sem clareza de compreensão: o amor de Deus. O homem foi criado por Deus em ato de soberana vontade, implicando nisso um ato de amor. Deus ama o homem que criou, evidentemente partícula da Sua Divindade.
 
Está explicado porque nos criou: para integrarmos e participarmos da Sua convivência como Ele o deseja. Consequentemente temos de seguir os caminhos por Ele traçados consubstanciados nos ensinamentos que nos deixou. E a vida aqui na Terra seria de máxima felicidade e paz se o homem, desde o começo, seguisse com fidelidade, as normas que lhe foram traçadas.
 
Constatamos, na atualidade, pela abundância dos sofrimentos, desordens, subversão de valores, etc., que a Humanidade, através do tempo, ao invés de progredir em seu aperfeiçoamento espiritual, se extraviou criando e seguindo esdrúxulas teorias e filosofias, inelutavelmente inspiradas por Satanás e seus comparsas.
 
Apesar de tudo com todas essas irregularidades e anormalidades que o mundo apresenta, ainda constatamos o amor de Deus para conosco. É mesmo infinito, pois se trata de um Deus eterno. Jesus morrendo na cruz prova a infinitude desse amor, pois ante a salvação do homem e sua descendência, não titubeou em aceitar o cruel sacrifício da cruz.
 
Entregou-se aos seus algozes. É nos ensinado pela teologia que o sacrifício de Cristo abrange todos os pecados da Humanidade, presente, passado e futuro, razão pela qual podemos relembrar que aí se encontram todas as barbaridades que nos espantaram, espantam e as da vida futura (que hão de vir, quem sabe paulatinamente diminuídas com o incremento de vida mais perfeita – “aperfeiçoamento cristão-”).
 
O homem continuará sendo o eterno desconhecido ou inexplicável para si próprio. Só o Criador e seu Divino Filho nos entendem, maravilhosamente nos amam e pacientemente esperam e aguardam nossa retribuição.

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