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Publicado: Terça-feira, 9 de agosto de 2011

O grande paradoxo

A maioria religiosa do Brasil professa o Cristianismo. O Cristianismo como todas as religiões tem as suas regras que precisam ser obedecidas pelos seus adeptos. Aí o grande paradoxo. A maioria dos brasileiros se diz católica e evangélica mas as desconhecem e por isso, não põe em  pratica os preceitos emanados do Cristianismo. E, com essa silenciosa atitude religiosa, tolera as barbaridades com se defronta ao seu redor.

Reclama da total insegurança com que tem de conviver, pois ao ligar a sua TV para tomar conhecimento diário das notícias e informações, se vê defronte a tipos uniformes, estranhos e contínuos de assaltos, seqüestros, estupros, furtos, roubos, assassinatos, etc.

As emissoras de comunicação se esmeram em alardear os “emocionantes episódios”, cada uma delas se sentindo mais valorizada quando apresenta os fatos em primeira mão ou com cenas gravadas “in loco” por “câmaras ocultas” ou estratégica ou oportunamente instaladas!

Chega a clamar por providências do governo e das autoridades (estas agora também já estão sendo alvos de ataques) na expectativa (que será vã e infrutífera), de se livrarem dessas nefastas mazelas!

A grande vantagem de ter uma religião e no caso do Cristianismo, de ser a do único e verdadeiro Deus, é de que os seus preceitos (no caso os Dez  Mandamentos), se seguidos e observados como deve ser, impedirão toda violência, trazendo a desejada  tranquilidade para o ambiente social.

Grande paradoxo! Essa maioria cristã se omite, foge da observância e pratica dos Mandamentos, com isso  renunciando essa fé , seguindo os impulsos da natureza pagã. Portanto, meus caros, o momento é de reflexão.

Se não nos dispusermos a por em prática as normas da religião que adotamos, preferindo continuar hipocritamente encarar o Cristianismo como fantasia, não o encaixando verdadeiramente na vida real, é só deixar o barco correr como vai indo.

Se resolvermos reagir, precisamos tomar providências (não fantasiosas também e hipotéticas), mas verdadeiras, autênticas, capazes de sacolejar os cristãos adormecidos ou acomodados para que sigam os ensinamentos e recomendações do Divino Mestre.

Para encerrar, justificando ainda mais nossas considerações, relembremos que os modernos do nosso tempo, marginalizando o Cristianismo estão se aproximando cada vez mais do panteísmo, criando pendores fanáticos em que depositam esperanças consoladoras em figuras ou entidades abstratas (à semelhança dos deuses do Parthenon grego) que, frequentemente, causam contínuas decepções.

É o caso dos esportes, especificamente o futebol, onde o time preferido (inclusive a seleção) volta e meia causa profundas decepções, muitas vezes com violentas manifestações dos torcedores. E que dizer da moda dos “fashions weeks”, embelezamento feminino com desastrosas cirurgias plásticas, etc., etc.?

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