Publicado: Segunda-feira, 15 de julho de 2002
O FUTEBOL PENTA CAMPEÃO
O Brasil conquistou o penta e com isso a maioria das criticas feitas anteriormente à seleção desapareceram. Hoje só louvamos a conquista e endeusamos Felipão e seus jogadores. Se, o Brasil não conquistasse a copa, as criticas voltariam e todos só lembrariam dos erros e não dos acertos do chefão.
Felipão teve mais acertos do que erros e principalmente muita sorte, e por isso tem todo o mérito pela conquista.
Confiou em jogadores que a imprensa não confiava e teve sorte por esses jogadores não se machucarem e jogarem todos os jogos, pois do contrário teria que recorrer a reservas de qualidade discutível.
O Governo editou a medida provisória n.º 39, para tentar moralizar o futebol e principalmente punir e responsabilizar seus dirigentes.
Hoje como sabemos, o futebol no Brasil é um desastre em termos de organização e administração.
Os clubes estão na sua maioria falidos, e sem condições de investimentos, mas os dirigentes de federações e dos próprios clubes estão muito bem, obrigado. Para eles não interessa a mudança do modelo atual.
Os estádios são verdadeiras sucatas, não dando a mínima comodidade ao pobre do torcedor, que além de tudo não é respeitado quanto a horários, ingressos, estacionamento, sanitários, etc.
Se o código de defesa do consumidor funcionasse, hoje, o Vasco da Gama, talvez nem existisse mais, pelo episódio da final do Campeonato Brasileiro 2000 contra o São Caetano, pois, vendeu mais ingressos do que a capacidade do seu estádio e a tragédia aconteceria depois, além do que não seria o campeão daquele ano.
Segundo a empresa de consultoria Deloitte Touche Tohmatsu, o futebol brasileiro poderia trazer investimentos externos de U$ 500 milhões nos próximos dois anos, desde que se mude a condição atual. Só para lembrar o Nacional Bank perdeu U$ 30 milhões com o Vasco da Gama, o HTMS U$ 15 milhões com o Cruzeiro, não ganhou nada com o Corinthians e por isso esta caindo fora, como alias já fizera a Parmalat com o Palmeiras anteriormente.
Para atrair investimentos os grandes clubes terão que se unir, profissionalizar sua administração, organizarem campeonatos nos moldes da Europa, com turno e returno, venda antecipada de ingressos (isso implica em não se mudar a data/horário dos jogos), e principalmente sofrerem o risco de serem rebaixados, já que os grandes não querem correr risco aqui, ao contrário do resto do mundo.
Precisarão ter coragem para romperem com as torcidas organizadas, que expulsam o torcedor comum dos estádios por medo da violência, além de tirar o Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro e dos Zveiter, que julgam de acordo com a sua conveniência.
Se isso acontecer esses investimentos possibilitarão a construção de arenas poliesportivas, com infra-estrutura adequada, estacionamento, instalações limpas e confortáveis, além de serviços como restaurantes, cinemas, lojas, etc.
Seria o sonho e talvez se isso acontecesse seríamos imbativeis no futebol, pois, a matéria prima (o craque) temos e exportamos em abundância.
Só espero que a passagem da seleção por Brasília não represente uma troca de favores de FHC ao Sr. Ricardo Teixeira e sua corte, pois se isso acontecer ficaremos pior do que estamos hoje. As CPIS do futebol já provaram a desonestidade dessa gente.
A organização do nosso futebol pode ser resumida pela chegada da seleção em Brasília. No desrespeito aos torcedores do Rio de Janeiro, que ficaram até de madrugada esperando pelo desfile e em São Paulo, já que chegaram só no dia seguinte.
Alias não deveriam desfilar nem no Rio e nem em São Paulo, deveriam ir cada um para sua casa e rever seus familiares, mas o uso eleitoreiro e comercial impediu que isto acontecesse.
O próximo campeonato brasileiro pode nem se realizar, pela pendenga judicial envolvendo o Caxias e o Figueirense. Como aqui termina tudo em pizza, talvez subam os dois e se acomode a situação, mas o reflexo destas atitudes aqui são estádios vazios, craques jogando no exterior em torneios rentáveis e o nosso pobre futebol falido administrado pelos Caixa Dáguae Farah da vida.
Felipão teve mais acertos do que erros e principalmente muita sorte, e por isso tem todo o mérito pela conquista.
Confiou em jogadores que a imprensa não confiava e teve sorte por esses jogadores não se machucarem e jogarem todos os jogos, pois do contrário teria que recorrer a reservas de qualidade discutível.
O Governo editou a medida provisória n.º 39, para tentar moralizar o futebol e principalmente punir e responsabilizar seus dirigentes.
Hoje como sabemos, o futebol no Brasil é um desastre em termos de organização e administração.
Os clubes estão na sua maioria falidos, e sem condições de investimentos, mas os dirigentes de federações e dos próprios clubes estão muito bem, obrigado. Para eles não interessa a mudança do modelo atual.
Os estádios são verdadeiras sucatas, não dando a mínima comodidade ao pobre do torcedor, que além de tudo não é respeitado quanto a horários, ingressos, estacionamento, sanitários, etc.
Se o código de defesa do consumidor funcionasse, hoje, o Vasco da Gama, talvez nem existisse mais, pelo episódio da final do Campeonato Brasileiro 2000 contra o São Caetano, pois, vendeu mais ingressos do que a capacidade do seu estádio e a tragédia aconteceria depois, além do que não seria o campeão daquele ano.
Segundo a empresa de consultoria Deloitte Touche Tohmatsu, o futebol brasileiro poderia trazer investimentos externos de U$ 500 milhões nos próximos dois anos, desde que se mude a condição atual. Só para lembrar o Nacional Bank perdeu U$ 30 milhões com o Vasco da Gama, o HTMS U$ 15 milhões com o Cruzeiro, não ganhou nada com o Corinthians e por isso esta caindo fora, como alias já fizera a Parmalat com o Palmeiras anteriormente.
Para atrair investimentos os grandes clubes terão que se unir, profissionalizar sua administração, organizarem campeonatos nos moldes da Europa, com turno e returno, venda antecipada de ingressos (isso implica em não se mudar a data/horário dos jogos), e principalmente sofrerem o risco de serem rebaixados, já que os grandes não querem correr risco aqui, ao contrário do resto do mundo.
Precisarão ter coragem para romperem com as torcidas organizadas, que expulsam o torcedor comum dos estádios por medo da violência, além de tirar o Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro e dos Zveiter, que julgam de acordo com a sua conveniência.
Se isso acontecer esses investimentos possibilitarão a construção de arenas poliesportivas, com infra-estrutura adequada, estacionamento, instalações limpas e confortáveis, além de serviços como restaurantes, cinemas, lojas, etc.
Seria o sonho e talvez se isso acontecesse seríamos imbativeis no futebol, pois, a matéria prima (o craque) temos e exportamos em abundância.
Só espero que a passagem da seleção por Brasília não represente uma troca de favores de FHC ao Sr. Ricardo Teixeira e sua corte, pois se isso acontecer ficaremos pior do que estamos hoje. As CPIS do futebol já provaram a desonestidade dessa gente.
A organização do nosso futebol pode ser resumida pela chegada da seleção em Brasília. No desrespeito aos torcedores do Rio de Janeiro, que ficaram até de madrugada esperando pelo desfile e em São Paulo, já que chegaram só no dia seguinte.
Alias não deveriam desfilar nem no Rio e nem em São Paulo, deveriam ir cada um para sua casa e rever seus familiares, mas o uso eleitoreiro e comercial impediu que isto acontecesse.
O próximo campeonato brasileiro pode nem se realizar, pela pendenga judicial envolvendo o Caxias e o Figueirense. Como aqui termina tudo em pizza, talvez subam os dois e se acomode a situação, mas o reflexo destas atitudes aqui são estádios vazios, craques jogando no exterior em torneios rentáveis e o nosso pobre futebol falido administrado pelos Caixa Dáguae Farah da vida.
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