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Publicado: Sábado, 22 de maio de 2010

O doce e afável perdão

Festa de Pentecostes.

Penúltimo domingo de maio, no ano que voa deste 2010.

João, o evangelista, pelo capítulo 20, versículos de 19 a 23, comparece de novo e fala da aparição de Jesus no cenáculo.

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“”Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse:

“A paz esteja convosco”.

Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor.

Novamente, Jesus disse:

“A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”.

E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse:

“Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem não os perdoardes, eles lhes serão retidos”.

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Meros e simples versículos, cinco apenas, para expressar um conteúdo da maior significação na vida da Igreja como tal e na dos fiéis em particular.

O convite ao aperfeiçoamento, mesmo que antecedido de erros e de faltas do homem, porque ele está sempre convidado a retornar à vida da graça, pela remissão dos seus pecados. O expediente sagrado, expressão máxima do amor de Deus, do sacramento da Confissão, proporciona ao cristão o perdão dos pecados.

É por isso que neste breve trecho do evangelho, além da infusão do Espírito Santo, cuja festa – Pentecostes – a liturgia hoje comemora, Jesus outorga com solenidade aos discípulos a autoridade para, em seu nome, através do encontro do sacerdote com o fiel, se penitente convicto e sincero, apagar-lhe os pecados. A partir daí, é como se os pecados não tivessem existido. Deus não cobra o passado, se em algum momento o homem o busca e com Ele se reconcilia.

O mesmo evangelho enfatiza que nessa aparição, por duas vezes, Jesus explicitamente demonstra o quão importante é a paz.

Paz de espírito é a presença de Deus na vida de cada um.

Sacramento da penitência, o doce e afável processo do perdão.

Os dons do Divino Espírito – roteiro seguro no zelo incessante para se manter a perseverança.

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