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Publicado: Segunda-feira, 19 de março de 2012

O boné...

Escola é lugar onde o filho chora e a mãe não vê.

Aluno feliz é aluno fácil de ensinar? Certo? Errado, quando o objetivo não é ensinar. Quando o objetivo é esmorecer e fazer o aluno desistir tem que fazer da vida dele, na escola, um inferno.

Isso é fácil.

Todo ano quando se formam as classes se preocupam em desfazer “grupinhos” Alunos que se tornam amigos um ano, no ano seguinte fazem o maior esforço para separá-los. Claro assim, enfraquecê-los.

Outra atitude é proibir o uso de boné. Adolescente gosta de boné e, se sente bem com ele, é proibido de usá-lo em muitas escolas.

Um adereço que adulto não gosta. Se velha ranzinza não gosta, não pode usar. Um aluno me disse uma vez que proibição de boné é rabugice de velha, é mesmo.

Na adolescência os traços são angulosos, o cabelo nem sempre é o que o adolescente gostaria que fosse. O boné na opinião dele enfeita e o coloca em pé de igualdade com seus colegas. Além de protegê-lo embaixo de um adereço que o faz parte da turma.

Nunca entendi a escola que proíbe o boné, embora também não goste. Claro, imagina uma anciã e boné??? Além disso, é adereço masculino. Não concordo com a proibição descabida, ditatorial sem sentido.

Não entendo porque escola tem que ser um lugar de sofrimento. Estudar por si já é uma tarefa ingrata. Ter que aprender o que não se gosta e nem se sabe se vai fazer algum sentido na vida prática. A maioria das coisas que a escola ensina não serve para nada.

Aliás, cada vez a escola ensina menos que o necessário.

Exemplos de autoritarismos, grosseria e falta de educação, sempre estão presentes.

Com criança e adolescente não funciona o “faça o que eu mando e não faça o que eu faço.”

O bom exemplo é fundamental. Coisa rara nas escolas públicas.
 

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