O boné...
Escola é lugar onde o filho chora e a mãe não vê.
Aluno feliz é aluno fácil de ensinar? Certo? Errado, quando o objetivo não é ensinar. Quando o objetivo é esmorecer e fazer o aluno desistir tem que fazer da vida dele, na escola, um inferno.
Isso é fácil.
Todo ano quando se formam as classes se preocupam em desfazer “grupinhos” Alunos que se tornam amigos um ano, no ano seguinte fazem o maior esforço para separá-los. Claro assim, enfraquecê-los.
Outra atitude é proibir o uso de boné. Adolescente gosta de boné e, se sente bem com ele, é proibido de usá-lo em muitas escolas.
Um adereço que adulto não gosta. Se velha ranzinza não gosta, não pode usar. Um aluno me disse uma vez que proibição de boné é rabugice de velha, é mesmo.
Na adolescência os traços são angulosos, o cabelo nem sempre é o que o adolescente gostaria que fosse. O boné na opinião dele enfeita e o coloca em pé de igualdade com seus colegas. Além de protegê-lo embaixo de um adereço que o faz parte da turma.
Nunca entendi a escola que proíbe o boné, embora também não goste. Claro, imagina uma anciã e boné??? Além disso, é adereço masculino. Não concordo com a proibição descabida, ditatorial sem sentido.
Não entendo porque escola tem que ser um lugar de sofrimento. Estudar por si já é uma tarefa ingrata. Ter que aprender o que não se gosta e nem se sabe se vai fazer algum sentido na vida prática. A maioria das coisas que a escola ensina não serve para nada.
Aliás, cada vez a escola ensina menos que o necessário.
Exemplos de autoritarismos, grosseria e falta de educação, sempre estão presentes.
Com criança e adolescente não funciona o “faça o que eu mando e não faça o que eu faço.”
O bom exemplo é fundamental. Coisa rara nas escolas públicas.