O BID explorando alunos de escola pública em SP
O BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO (BID) vai entrar com mais um projeto imoral, desonesto e infame, nas escolas públicas do Estado de São Paulo.
Temos uma escola miserável moral e fisicamente, sem fiscalização e sem seriedade nenhuma, onde as vítimas são os alunos e seus pais que pagam um dos maiores impostos do mundo.
Aluno que aprende é fora da escola. As escolas tidas como excelentes dão montanha de lição que não ensinou em casa para aluno se virar, com parentes, amigos, vizinhos, professores particulares, associações e até igreja.
Esses alunos bons, do ensino médio, vão ensinar matemática para os alunos de ensino fundamental.
Os professores supervisionarão o trabalho deles. Professor de escola estadual não quer ser supervisionados e nem fiscalizados, mas vão de bom grado fiscalizar o trabalho do aluno de ensino médio, que ensinará quase de graça o aluno do ensino fundamental.
É quase o trabalho escravo, que R$115 é o preço de um almoço de um professor que tem o salário nas alturas, e tem muito nessa condição. Tem os que ganham pouco e trabalham muito, e tem os muito que ganham um salário nababesco e não faz nada.
O Kassab divulgou a lista do salário dos professores, e o sindicato foi até a justiça para impedir.
A lista continuou na Internet, acesso ainda pouco popular, mas na lista de professor da prefeitura, tinha professor que recebeu R$43.000 naquele mês.
Diretora e Coordenadora da EMEF Marechal Deodoro da Fonseca, no Caxingui, ganham por volta de R$10.000 e quase nunca estão na escola.
O governador de São Paulo devia fazer o mesmo.
Quem sabe divulgando a lista dos salários de todos os professores, com nome e escola, o Banco Interamericano criaria vergonha na cara ao oferecer esse projeto onde vai pagar R$115 para aluno de ensino médio dar aula para aluno de ensino fundamental.