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Publicado: Domingo, 19 de dezembro de 2010

No tempo do Natal

O espírito mundano inicia cada vez mais cedo o marketing do Natal. Nota-se que a ânsia de consumir e de gastar é intensificada com a proximidade das festas natalinas.

As gratificações, a chegada do décimo terceiro salário tudo parece favorecer esse tempo em que se festeja o nascimento mais importante da História, ou seja, de Jesus Cristo, o próprio filho de Deus, nosso Criador e de todo o Universo!

Inobstante o Cristianismo esteja implantado na Terra há mais de dois mil anos e no solo brasileiro desde 1.500 se encontre fincado os mourões dessa fundamental religião, forças antagônicas, paulatinamente, vão procurando enfraquecer as bases místicas da crença principal do país, na inútil tentativa de esconder o sol com a peneira...         

Essas forças antagônicas, impossibilitadas de destruírem a verdade histórica do presépio de Belém, tão magnificamente comemorado em todo o Mundo Ocidental, em memoráveis, encantadoras e poéticas noites, criaram o mito do Papai Noel e, hoje, é fácil constatar, o velhinho de barbas brancas, em publicidade, supera o Menino Jesus, o autêntico dono da festa.

Vê-se, pois, que não se trata de simples convivência amorável do Papai Noel. Os criadores desse mito, na verdade, querem desobstruir “a pedra que se encontra no meio do caminho”, ou seja, a poética ternura do presépio que representa o marco histórico inicial da presença de Jesus Cristo, ao mundo. É aquela surda campanha da paulatina descristianização a que volta e meia nos referimos.

Então, ao invés de aprofundarmos nas razões legítimas das comemorações natalinas que iniciam o ciclo da Redenção Humana e com isso passarmos a entender o “tchan” da existência das criaturas racionais, somos desencaminhados para a procura exclusiva da felicidade material.

Todos, por exemplo, são convidados a esquecerem o momento final da vida, única solução possível, embora paliativa, que encontraram para enfrentar o inexorável problema da morte.

Só festas, só alegrias, só prazeres, na hipotética suposição de que esse desagradável momento, em assim se procedendo, não existirá ou não acontecerá. Mas, não critiquemos mais, não aborreçamos quem diverge das idéias que expusemos.

Pensemos positivamente no sentido de ter absoluta fé que a Misericórdia Divina, criando o homem em manifestação de amor, o acudirá em tempo de salvá-lo da insensibilidade que obscurece sua mente.

O mistério da Encarnação é lindo demais e confortador, nos predispondo a achar a vida maravilhosa, coroada com a eterna felicidade que nos espera, desde que sigamos normas e preceitos traçados pelo Divino Criador.

A todos nossos amigos e leitores, Feliz Natal pleno de divinas bênçãos e da esperada paz que tanto almejamos.

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