Nesga dos céus na terra
2º. DOMINGO DA QUARESMA – 12.03.17
Cor: Roxa – Ano “A” de Mateus
Evangelho (Mt. 17, 1-19)
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“” Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os levou a um lugar à parte, sobre uma alta montanha.
E foi transfigurado diante deles: o seu rosto brilhou como o sol e as suas roupas ficaram brancas como a luz.
Nisso apareceram-lhes Moisés e Elias, conversando com Jesus.
Então Pedro tomou a palavra e disse:
“Senhor, é bom ficarmos aqui. Se quiseres, vou fazer aqui três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”.
Pedro ainda estava falando quando uma nuvem luminosa os cobriu com sua sombra. E da nuvem uma voz dizia:
“Este é o meu Filho amado, no qual eu pus todo meu agrado. Escutai-o!”
Quando ouviram isso, os discípulos ficaram muito assustados e caíram com o rosto em terra.
Jesus se aproximou, tocou neles e disse:
“Levantai-vos e não tenhais medo”.
Os discípulos ergueram os olhos e não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus.
Quando desciam da montanha, Jesus ordenou-lhes:
“Não conteis a ninguém essa visão até que o Filho do homem tenha ressuscitado dos mortos”. “”
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O episódio e a magnificência da transfiguração de Jesus – breves minutos de esplendor, que nenhuma descrição conseguiria chegar à plenitude do que terá sido essa nesga da aura celeste na terra – mesmo assim não deixa de provocar pasmo e em seguida enlevo dos três presentes ao milagre: Pedro, Tiago e João.
Compreensível portanto – e quem não faria o mesmo – que passado o enlevo e devolvidos à realidade terrena, fossem sugerir que não saíssem dali.
A glória celeste, em suma.
Um lampejo dela.
Esplendor e claridade nunca vistos.
Não se tratou, ainda mais, apenas de visão e de se perceber a conversa entre os três figurantes, como acima de tudo se fizera como que o pano de fundo, - o da voz que proclamou se tratar de Jesus, justamente, o Filho amado!
Quaisquer palavras ou comentários serão pobres demais para, em dizeres de simples mortais, comentar exatamente essa passagem, inequívoca afirmação da divindade de Jesus!
Provada.
E comprovada.
João Paulo