Publicado: Quinta-feira, 21 de dezembro de 2006
Não havia lugar na Hospedaria
Não havia lugar para nascer,
Não havia lugar na hospedaria,
E como não havia onde escolher
Nasceu o menino na estrebaria . . .
Não havia lugar na hospedaria,
E como não havia onde escolher
Nasceu o menino na estrebaria . . .
Não havia lugar na hospedaria,
Teve que nascer na estrebaria ! ...
Será que o filho de José e de Maria
quis ali nascer, assim queria?
Teve que nascer na estrebaria ! ...
Será que o filho de José e de Maria
quis ali nascer, assim queria?
Que símbolo ou lição esse querer traria?
Que secreta ligação ou missão teria?
Virtude, humildade ou amor seria?
Ou apenas na paz e candura simplesmente sorriria ?
Que secreta ligação ou missão teria?
Virtude, humildade ou amor seria?
Ou apenas na paz e candura simplesmente sorriria ?
Sua vida excelsa contaria depois a que viria,
Qual o sentido que à mesma imprimiria,
A dizer-nos por parábolas e ações porque oferecia
Cristalina convicção e crença à Verdade pela qual um dia morreria . . .
Qual o sentido que à mesma imprimiria,
A dizer-nos por parábolas e ações porque oferecia
Cristalina convicção e crença à Verdade pela qual um dia morreria . . .
É essa Verdade iniludível que brota daquela estrebaria :
A que não corrompe, não retribui com benesses, nem orgia,
Mas edifica na Paz , na dor e na alegria,
Vida irmanada, que humildade santa inspiraria
A que não corrompe, não retribui com benesses, nem orgia,
Mas edifica na Paz , na dor e na alegria,
Vida irmanada, que humildade santa inspiraria
A que se projeta além da vaidade, ambição desmedida e egolatria,
A que faz de todos um na alma pia,
E padrão de igualdade e justiça dia a dia propicia
Na prática, voz e testemunho de quem sentindo-a a cria
A que faz de todos um na alma pia,
E padrão de igualdade e justiça dia a dia propicia
Na prática, voz e testemunho de quem sentindo-a a cria
Humildade obediente à voz de Deus, não à dos homens, com que a Alma agradecida
Louva Fé e Graça recebida,
Mesmo que a mesma se expresse em vida simples, rude espaço
ou simplória guarida
Louva Fé e Graça recebida,
Mesmo que a mesma se expresse em vida simples, rude espaço
ou simplória guarida
Humildade que trouxe à humanidade
Verdadeiro Sentimento,
A par da luz, Amor, outra visão . . .
Aquela em que união e igualdade
Mudam dente por dente, olho por olho
Com compaixão e caridade
Verdadeiro Sentimento,
A par da luz, Amor, outra visão . . .
Aquela em que união e igualdade
Mudam dente por dente, olho por olho
Com compaixão e caridade
Humildade sensível à razão,
Ao talentoso filtro criador do coração,
Capaz de aceitar ser no perdão
Que se constrói sublime galardão
Ao talentoso filtro criador do coração,
Capaz de aceitar ser no perdão
Que se constrói sublime galardão
O dos valores perenes,
Valores que não mudam sua essência,
Os de participar, colaborar, construir, servir e dedicar-se
A ideal maior a edificar dignidade,
"corajosa definição”, eis o brasão,
Transformando, mudando com exemplo, coerência e sentido de missão,
Desumanos, vetustos e arcaicos costumes de deletéria história, - enrustidos ainda na prática, nos costumes, em crença e ego atávicos, confundidos
como se fossem perfumes, rosas ou lírios
em botão, -
buscando contrapô-los , construindo ideal de nova era, sem ódio, sem ingratidão,
sem senão, mas com mensagem,
criando-a com exemplo da ação,
guiados pela mão
Daquele que afinal vindo do céu
nasceu em palhas
de modesto chão . . .
Valores que não mudam sua essência,
Os de participar, colaborar, construir, servir e dedicar-se
A ideal maior a edificar dignidade,
"corajosa definição”, eis o brasão,
Transformando, mudando com exemplo, coerência e sentido de missão,
Desumanos, vetustos e arcaicos costumes de deletéria história, - enrustidos ainda na prática, nos costumes, em crença e ego atávicos, confundidos
como se fossem perfumes, rosas ou lírios
em botão, -
buscando contrapô-los , construindo ideal de nova era, sem ódio, sem ingratidão,
sem senão, mas com mensagem,
criando-a com exemplo da ação,
guiados pela mão
Daquele que afinal vindo do céu
nasceu em palhas
de modesto chão . . .
Não havia lugar para nascer
Não havia lugar na hospedaria
E como não havia o que escolher
nasceu o menino na estrebaria . . .
Não havia lugar na hospedaria
E como não havia o que escolher
nasceu o menino na estrebaria . . .
ERASMO FIGUEIRA CHAVES
CABREÚVA, 12 / 12 / 1999
CABREÚVA, 12 / 12 / 1999
NATAL
Luz, paz e sã lavoura
buscadas há tantos anos
mas sempre à época vindoura
nos remetem desenganos.
buscadas há tantos anos
mas sempre à época vindoura
nos remetem desenganos.
Vêm anos, vão-se os anos
é a mesma verde esperança
anos velhos, novos anos
é sempre a mesma criança.
é a mesma verde esperança
anos velhos, novos anos
é sempre a mesma criança.
Só doçura de menino
nascido na manjedoura
é capaz de ao peregrino
dar verdade duradoura.
nascido na manjedoura
é capaz de ao peregrino
dar verdade duradoura.
É com a alma ao seu lado
que se vai fortalecendo
a fé no mistério alado
de Espírito Santo nascendo.
que se vai fortalecendo
a fé no mistério alado
de Espírito Santo nascendo.
Eis o bem do Deus menino
que raia e fulge na história
com sorriso adamantino
de boas novas de glória.
que raia e fulge na história
com sorriso adamantino
de boas novas de glória.
Glória de graça divina
que o mistério desvendou
e a conduta narcisina
sem coração desprezou.
que o mistério desvendou
e a conduta narcisina
sem coração desprezou.
Para redimir pecados
e incontáveis desgraças
em mundo de eternas farsas,
só o mil
e incontáveis desgraças
em mundo de eternas farsas,
só o mil
Comentários