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Publicado: Quinta-feira, 29 de julho de 2010

Não corra demais

Não corra demais.

Este texto  - praticamente o mesmo  - foi endereçado também à outra mídia, sob título diferente. Eis que apenas, aqui, depois daquele, ocorrem pequenas alterações e alguns acréscimos, considerados porém oportunos.

Definitivamente e de uma vez por todas, conseguiu-se de forma inapelável que as pessoas se envolvam em tal quantidade de compromissos, que só lhes será possível cumpri-los se se estenderem as horas do dia para muito mais das vinte e quatro estabelecidas.

Essa impossibilidade, então, impõe ao homem que cuide de selecionar o que pode fazer, pois há de se levar em conta também das horas de sono que lhe recupere as forças físicas.

Nasce daí por último e como consequencia fatal, a desordem estabelecida nos afazeres do dia a dia, alimentação inadequada, correria, um automatismo rigorosamente mecânico e por isso insano. Não há momento que sobre para se interromper o círculo vicioso e concluir que o ser humano foi criado com a supremacia da mente sobre o físico. Alguem ainda pensa? Tem havido horário reservado à reflexão, à ponderação, ao exame meticuloso que algumas providências exigem antes de serem definidas?

Algum consolo existe e se sabe dele, para o fato daqueles cidadãos que se organizam e evitam serem presas de imposições e horários. São porém esses felizardos de um número bem pequeno, poquíssimos no seio das multidões. Esses vivem.

Desde que se tome consciência da incapacidade de atendimento a apelos de toda ordem, um grande número deles enganoso ainda por cima, chega-se à conclusão de que é preciso sim escolher a dedo as proposições e oportunidades sem fim. E que nessa direção, se privilegie a preferência para assuntos e planos de ordem espiritual. Não se entenda de pronto que haja aí referência expressa a credos e religiões. Quer-se dizer que é preciso parar e refletir, com isenção e inteligência, quais as sendas e caminhos a seguir, eis que, boa parte deles estão impostos já pelo contexto social, como o trabalho, os cuidados da família, a saúde e que tais. Por aí afora.

É quando, para dar um exemplo só, nesse ramerrão, surge a imperiosa e prudente matéria de controlar os orçamentos. Aos abastados, pouco se lhes dá, esse particular, mas mesmo esses não gostarão de jogar dinheiro fora.

Para voltar porém à necessidade da reflexão.

Bom será – e agora se permita a menção explícita – que se procure dedicar meia hora, quinze minutos pelo menos, para o recolhimento interior e, por via de ajustar o pensamento, elevar-se para o alto, na linha de pensamento e de crença de cada um.

Nenhuma novidade neste anunciado. Tampouco paira dúvida de qualquer espécie sobre a conveniência da meditação habitual.

Como resultado espontâneo dessa prática, afora o bem estar interior e pessoal, afloram aí a sabedoria e prudência necessária para se escolher, desde o trabalho até o descanso e o entretenimento, quais sejam os mais aplicáveis e frutuosos para cada situação.

Estar presente a todos os convites da vida moderna, está estabelecido, ninguém mais o consegue.

A gravidade está justamente em que se fazem escolhas mal feitas e,assim, o bom aproveitamento do tempo fica prejudicado com a perda dele em ações até às vezes nocivas.

Não corra demais. 

Este texto,  - praticamente o mesmo,  - foi endereçado também à outra mídia, sob título diferente. Eis que apenas, aqui, depois daquele, ocorrem pequenas alterações e alguns acréscimos, considerados porém oportunos.

Definitivamente e de uma vez por todas, conseguiu-se de forma inapelável que as pessoas se envolvam em tal quantidade de compromissos, que só lhes será possível cumpri-los se se estenderem as horas do dia para muito mais das vinte e quatro estabelecidas.

Essa impossibilidade, então, impõe ao homem que cuide de selecionar o que pode fazer, pois há de se levar em conta também das horas de sono que lhe recupere as forças físicas.

Nasce daí por último e como consequencia fatal, a desordem estabelecida nos afazeres do dia a dia, alimentação inadequada, correria, um automatismo rigorosamente mecânico e por isso insano. Não há momento que sobre para se interromper o círculo vicioso e concluir que o ser humano foi criado com a supremacia da mente sobre o físico. Alguem ainda pensa? Tem havido horário reservado à reflexão, à ponderação, ao exame meticuloso que algumas providências exigem antes de serem definidas?

Algum consolo existe e se sabe dele, para o fato daqueles cidadãos que se organizam e evitam serem presas de imposições e horários. São porém esses felizardos de um número bem pequeno, poquíssimos no seio das multidões. Esses vivem.

Desde que se tome consciência da incapacidade de atendimento a apelos de toda ordem, um grande número deles enganoso ainda por cima, chega-se à conclusão de que é preciso sim escolher a dedo as proposições e oportunidades sem fim. E que nessa direção, se privilegie a preferência para assuntos e planos de ordem espiritual. Não se entenda de pronto que haja aí referência expressa a credos e religiões. Quer-se dizer que é preciso parar e refletir, com isenção e inteligência, quais as sendas e caminhos a seguir, eis que, boa parte deles estão impostos já pelo contexto social, como o trabalho, os cuidados da família, a saúde e que tais. Por aí afora.

É quando, para dar um exemplo só, nesse ramerrão, surge a imperiosa e prudente matéria de controlar os orçamentos. Aos abastados, pouco se lhes dá, esse particular, mas mesmo esses não gostarão de jogar dinheiro fora.

Para voltar porém à necessidade da reflexão.

Bom será – e agora se permita a menção explícita – que se procure dedicar meia hora, quinze minutos pelo menos, para o recolhimento interior e, por via de ajustar o pensamento, elevar-se para o alto, na linha de pensamento e de crença de cada um.

Nenhuma novidade neste anunciado. Tampouco paira dúvida de qualquer espécie sobre a conveniência da meditação habitual.

Como resultado espontâneo dessa prática, afora o bem estar interior e pessoal, afloram aí a sabedoria e prudência necessária para se escolher, desde o trabalho até o descanso e o entretenimento, quais sejam os mais aplicáveis e frutuosos para cada situação.

Estar presente a todos os convites da vida moderna, está estabelecido, ninguém mais o consegue.

A gravid

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