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Publicado: Segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Nada é mais desolador!...

Nada é mais desolador

Que a dor

De quem,

Dotado de valor

Não viva amor,

Não o usufrua

Ou não o consiga contrapor

Com a dor dos que

Enfrentaram o gigante Adamastor,

O Bojador,

A visão, conviccão, o desafio,

O abismo, o confronto,  do perigo a imensidão,

Não porque verdadeiramente o não queira,

Falte-lhe no mínimo a  coragem

Ou esperancosamente o não  sinta,

Apenas quicás esteja à beira,    

Não no centro que o conflita,

Genuinamente, longe da autenticidade vivencial

que ao seu inconsciente tática ou raramente visita ou nele não habita

Ou talvez propriamente recuse a saga, a esteira,

O caráter das virtudes ou verdades

Às quais meramente não as minta

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