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Publicado: Sexta-feira, 21 de março de 2008

Mundo Exterior e Interior

Deparemo-nos em fase de dois mundos: o exterior e o interior. Todo ambiente esterno nos encanta, nos seduz, como pode também nos amedrontar. Notamos o dinamismo, a existência de vida e, se o nosso mundo interior se encontra saudável, em plena exuberância, o conúbio entre ambos deixa-nos vislumbrar a felicidade, alegria dinâmica vivencial, que o poeta disse estar sempre apenas onde nós a pomos e nunca a pomos onde nós estamos.
 
Há necessidade de se manter o equilíbrio desses dois mundos que integram as nossas vidas. Se houver tendências no sentido de privilegiar um ou outro, que seja para o mundo interior. Ele nada mais é do que nossa alma, sopro divino imortal de nobre procedência que esclarece toda razão da existência, consubstanciada na trilogia principio, meio e fim.
 
Sabemos de onde viemos e para onde vamos. Sabemos que temos caminho a trilhar, missão a cumprir. Só ignoramos a forma como fazê-lo. Como dependentes e ingênuos que somos, nos inclinamos a buscar informações ou esclarecimentos no mundo exterior. Aí é que a coisa se complica. O belíssimo mundo exterior, perfeição do seu Criador, foi invadido por criaturas estranhas que desprezando a divina criação, lançam a sua dúvida e misturam tudo, deixando o habitante terráqueo confuso.
 
Não bastasse isso, o mundo exterior extrapola, na atualidade insinuando que os prazeres devem ser buscados a todo custo, especialmente os de ordem sexual. Aproveitando a repressão máxima aos precoces prazeres sexuais, característica das gerações anteriores, os modernos optaram pelo permissivismo e sensualidade exagerada.
 
Haja vista a moda feminina que desnuda cada vez mais as mulheres, na crescente insinuação de que estão aptas e querem viver, pelas maneiras e vestes, intensa e imediata vida sexual. Na parte dos prazeres da mesa, superbundam programas televisivos de glutonaria sofisticada, com as mais estranhas receitas (mistura-se tudo, à cata de diferentes e exóticos sabores) e bebidas também cheias de criatividade, o tradicional vinho indo para as cuias e a cerveja e a cachaça dominando a maioria, desde os mais “ecléticos” aos menos favorecidos economicamente.
 
O nosso mundo interior precisa reagir. Não pode deixar se iludir pelas falácias do mundo exterior, que somente pode servir ao senhor das trevas, pois no fim da jornada encontra-se aquela triste e megera, senhora da foice, muito interessada nos gordinhos e gordinhas, bonitinhos e bonitinhas, gostosões e gostosonas. Meus amigos: a vida é coisa séria. Deve ser vivida na ordenação do seu Criador, que aqui esteve presente, ratificando normas, todas delineadas nas célebres Taboas da Lei, entregues ao grande profeta Moisés.
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