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Publicado: Quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Missão do Batista, missão de todos

 

A liturgia apresenta neste Terceiro Domingo do Advento, missa de preceito do final de semana de 13 e 14 de dezembro, o evangelho de João (1, 6-8. 19-28), a seguir:
 
Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João. Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz para que todos chegassem à fé por meio dele.
Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz.
Este foi o testemunho de João, quando os judeus enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar:“Quem és tu?”
João confessou e não negou.Confessou:“Eu não sou o Messias”.
Eles perguntaram:“Quem és então? És tu Elias?”
João respondeu:“Não sou”.
Eles perguntaram:“És o profeta?”
Ele respondeu: “Não”.
Perguntaram então: “Quem és, afinal? Temos que levar uma resposta para aqueles que nos enviaram. O que dizes de ti mesmo”.
João declarou: “Eu sou a voz que grita no deserto: ‘Aplainai o caminho do Senhor’ – conforme disse o profeta Isaías”.
Ora, os que tinham sido enviados pertenciam aos fariseus e perguntaram: “Por que então andas batizando, se não és o Messias, nem Elias, nem o profeta?”
João respondeu: “Eu batizo com água, mas no meio de vós está aquele que vós não conheceis e que vem depois de mim. Eu não mereço desamarrar as correias de suas sandálias”. Isso aconteceu em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando.l
 
A reflexão que ora se oferece é ainda a terceira inserção nesta nova coluna, acolhida gentilmente pelo site itu.com.br.
 
Possível então que alguns leitores a contatem hoje pela vez primeira, com o que se repete pois a informação de que aqui se oferecem apenas rápidas pinceladas. Muito breves mesmo, através de reflexões que talvez cooperem com os leitores na busca de uma meditação mais profunda.
 
Se a leitura do evangelho aí de cima levar as pessoas a apenas se admirarem da conduta corajosa e aberta de João Batista, será pequeno o fruto colhido.
Compreende-se seja admirado o Batista como precursor. Porém, mais importante ainda, aprender dele que essa missão de preparar o espírito das pessoas para depois acolher Jesus, não morreu ali, nele.
 
É missão transferida automaticamente a todos os cristãos, sem exceção de ninguém, em todos os tempos.
 
Mas só se prega e se aconselha aquilo e aquele em que se acredita e conserva no mais profundo do coração. Cumpre portanto aceitar Jesus Cristo e, daí por diante, ele será proclamado de maneira convicta.
 
O rebanho dos cristãos talvez diminua nestes tempos modernos e muitos irmãos nem cheguem a aspirar por nele estar e dele participar. Simplesmente porque para muitos Ele ainda não foi anunciado.
 
Fácil perceber que, de certo modo, as presentes reflexões, para quem visitou esta coluna semana passada, seriam repetitivas.
 
Procedem, porém, porque embora com palavras outras, o evangelho de João hoje, no fundo, repete os relatos trazidos na semana anterior, ali pelo evangelista titular do Ano B, que é de Marcos.
 
Em tempo:
As reflexões acima, de rigor, se referem à liturgia do 3º Domingo do Advento e deveriam ocupar este espaço desde o dia 12 dezembro corrente, o que infelizmente nao ocorreu por mero descuido, tanto que prontas estavam. Entram com algum atraso, pois, com a finalidade de que nao haja nunca interrupção dos comentários semanais.
 
Estas permanecerá ao menos três dias aqui, eis que no sábado, 20, já se terá os comentários referentes ao 4º Domingo do Advento.
 
De outro lado, se agradece aos amigos, a boa receptividade havida com a novel coluna.
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