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Publicado: Quarta-feira, 23 de fevereiro de 2005

Minha experiência no Rotary

Antes de entrar para o Rotary a imagem que eu tinha era de uma instituição “empoeirada”e desinteressante. Entrei para conhecer o espaço tão valorizado pelo Mylton Ottoni que eu tanto respeito.
Tenho vivido surpresas muito agradáveis quanto a qualidade de atuação dessa organização. Aqui em Itu o carinho e o empenho com o qual são tratados os mais diversos assuntos em prol da comunidade, são comoventes. Vejo uma união, no sentido mais positivo da palavra, entre os companheiros. Diversos projetos são criados e realizados e na maioria das vezes ninguém sabe que o Rotary está por trás.
O projeto alfabetização de adultos me trouxe lágrimas aos olhos quando relataram o andamento. Esse é um bom exemplo da flexibilidade, agilidade e poder de ação dessa rede: quando o projeto foi implantado percebeu-se que muitos adultos não queriam aprender porque não conseguiam enxergar as letras. Como a verba arrecadada já havia sido alocada, o presidente Ismael pediu para que cada um buscasse a doação de pares de óculos já que as receitas tinham sido gentilmente produzidas por um oftalmologista local. Eu mesmo consegui dois pares com o Junior da Ótica Exata. Ou seja em poucas semanas, com a colaboração de muitos, agregou-se um enorme benefício à alfabetização dos adultos. Só nesse ano que estou no Rotary Club Itu conheci os projetos como o "Kit Criança", "Xô Piolho", esse da alfabetização de adultos, a construção de novos apartamentos (um total de seis mais um velório) para o Asilo Nossa Senhora da Candelária, doações das mais diversas naturezas etc. Além disso temos mais dois clubes, o Rotary Convenção de Itu e o Rotary Terras de São José que fazem vários projetos como os cursos de formação de barman que fez um grande sucesso na cidade ou a construção da Escola Municipal Vila da Paz entre outros.
Outro momento de grande importância foi a minha experiência no exterior, onde estava acompanhando os últimos dias do meu pai.
Fui ao cemitério para saber se estava tudo em ordem e descobri que tinha uma enorme burocracia para resolver. Tentei argumentar de todo jeito dizendo que não poderia me ausentar do leito dele para resolver aquele monte de coisas. Não teve jeito... não havia o que fazer! Já quase desesperado vi na parede da sala, onde estávamos, o símbolo do Rotary Internacional e perguntei de quem era. Era de um Rotariano chamado Steven que veio à sala e durante 30 minutos só falamos de Rotary.
Parecia que eu tinha encontrado um parente que não via há muito tempo. Em pouco tempo foi resolvendo item a item com a ajuda de outros amigos pelo telefone. Saí de lá com a certeza que eu pertencia a uma grande família do BEM. Tenho a certeza que essa família está fazendo 100 anos porque tem crenças e valores muito fortes e isso se reverte em ações concretas.
Tenho orgulho de pertencer ao Rotary! Celebremos Rotary!

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