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Publicado: Quarta-feira, 4 de abril de 2012

Meu Senhor e meu Deus

Páscoa da Ressurreição

Domingo, 8 de abril. 2012.

Evangelho de João, 20, 1-9.

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“No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhe disse:

'Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram'.

Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou.

Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com faixas, mas enrolado num lugar à parte.

Então entrou também o outro discípulo que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu e acreditou.

De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual Ele devia ressuscitar dos mortos.”

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O achado do sudário deixado no chão, visto por Pedro, João e Maria, existiu e prova a ressurreição de Jesus, não pelos panos em si, mas porque  esses discípulos logo depois viram o Mestre pessoalmente nas suas diversas aparições, incluída aquela para Tomé e seus companheiros, ele ainda descrente. Foi quando Tomé pronunciou a jaculatória que até hoje persiste nas orações e o povo a repete contrito: “Meu Senhor e meu Deus”.

O santo sudário, como hoje se conhece, está recolhido em Turim e a Igreja mesma, por si, nunca se pronunciou sobre sua veracidade ou não. Limita-se a guardá-lo com desvelo e respeito.

Tudo indica que sejam verdadeiros os panos enormes, mas a ciência ainda não chegou ao ponto de invalidá-los nem tampouco de desmenti-los.

Comemore hoje o cristão, católicos e não católicos, sim, a festa da Páscoa porque Jesus existiu, foi morto e reviveu. Tempos de Semana Santa reavivam sempre mais a fé no coração das pessoas.

Por isso, na missa do sábado, a da vigília Pascal, o coração da gente se enternece ao ponto da emoção, quando durante a comunhão o coro embala aquele canto ou hino de glória:

"E quando amanhecer, o dia eterno, a plena visão, ressurgiremos por crer nessa vida encontrada no pão”.

João Paulo

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