Meu encontro como o Papa
Quando Padre Jorge Demarque chegou ao hotel em que estávamos hospedados, bem próximo ao Vaticano e, anunciou que havia conseguido três convites para um encontro um encontro especial, na manhã seguinte, como papa João Paulo II, meu coração encheu-se de uma vontade sem limites de estar entre os três felizardos.
De antemão, sabia que, assim como eu, todas as pessoas do nosso grupo, que éramos dezesseis, teria o mesmo desejo.
Os três convites ficaram com a amiga do grupo, Daisy Demarque, prima do Padre Jorge. No dia seguinte, logo de manhãzinha à hora do café, vi Daisy caminhando em minha direção e me entregando um convite. Até hoje após alguns anos, ao rever em minha memória a cena chego a chorar de emoção.
Com o convite na mão, logo pensei o que dizer ao Papa no precioso tempo que teria em sua presença.
No majestoso auditório Dom Paulo VI quando adentrei fiquei maravilhada. Arcebispos, Bispos e delegações de várias partes do mundo.
Lá estávamos eu, Daisy Demarque e Ângela Yomura ...
Afinal, o que dizer ao Papa?
Assim que o Papa adentrou no auditório, precedido de um respeitoso silêncio, que ninguém pediu ou sugeriu que se fizesse. As delegações o homenagearam, umas com palmas prolongadas, outras com tocante reverência e outras, ainda, com um canto, sem que nada tivesse sido combinado ou ensaiado. Os brasileiros aplaudiram, reverenciaram e cantaram “Abenção João de Deus”.
Após a saudação a cada uma das delegações presentes em sua própria língua, apresentados pelos respectivos Arcebispos, o Papa acolheu carinhosamente a cada um dos convidados. Quando nos aproximamos, ainda pensávamos sobre o que dizer a ele. Mas, assim que nos ajoelhamos em sua frente não tivemos mais dúvida. De fato o que dizer, nessa hora senão:
“A sua benção Santo Papa”!
Sem dúvida foi uma benção de Deus que recebemos através do Padre Jorge Demarque e da minha especial amiga Daisy.
Ditinha Schanoski
- Tags
- papa
- igrejas
- religiosidade
- fé
- religioso