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Publicado: Sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Manifestação divina do Senhor

Primeiro domingo de 2010.
A este ensejo de Ano Novo, as melhores felicitações aos fiéis leitores deste modesto espaço, no qual, humildemente, tenta-se falar um pouco sobre Jesus. O evangelho vem por conta de Mateus, composto da primeira metade do capítulo 2, ou seja, dos seus doze primeiros versículos. Uma narrativa da adoração dos magos.

“” Tendo, pois, Jesus nascido em Belém de Judá, no tempo do rei Herodes, eis que magos vieram do Oriente a Jerusalém.

Perguntaram eles:
“Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo.”

A esta notícia, o rei Herodes ficou perturbado e toda Jerusalém com ele. Convocou os príncipes dos sacerdotes e os escribas do povo e indagou deles onde havia de nascer o Cristo.

Disseram-lhe:
“Em Belém, na Judeia, porque assim foi escrito pelo profeta:
“E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as cidades de Judá, porque de ti sairá o chefe que governará Israel, meu povo.”

Herodes então, chamou secretamente os magos e perguntou-lhes sobre a época exata que o astro lhes tinha aparecido. E, enviando-os a Belém, disse:
“Ide e informai-vos a respeito do menino. Quando o tiverdes encontrado, comunicai-me, para que eu também vá adorá-lo.”

Tendo eles ouvido as palavras do rei, partiram. E eis que a estrela, que tinham visto no Oriente, os foi precedendo até chegar sobre o lugar onde estava o menino, e ali parou. A aparição daquela estrela os encheu de profunda alegria. Entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se diante dele, o adoraram. Depois, abrindo seus tesouros, ofereceram-lhe como presentes: ouro, incenso e mirra. Avisados em sonho, de não tornarem a Herodes, voltaram para sua terra por outro caminho.  “”

Um Deus nascera e tal ficaria bem demonstrado, por sinais inequívocos.

A Epifania, uma palavra que vem definida como a manifestação divina, logo aos primeiros dias do nascimento de Jesus. Já o anúncio vindo dos céus aos pastores, alta madrugada, dera a força de que algo e extraordinário, divino, tinha acontecido. Foram eles os primeiros a visitar o recém nascido.

Demonstração essa também muito viva de que os céus se comunicaram com a terra para anunciar e afirmar a divindade do menino da manjedoura, ocorreu pois com a curiosidade dos magos, homens esclarecidos e importantes, que de tão longe se aprestaram em vir conhecer o rei anunciado nas profecias.

Fizeram mais: prostraram-se em adoração.

Ratificaram a importância de um acontecimento que reconheceram sobrenatural, também com os presentes ali deixados. Se o Natal, portanto, além de sua aura espiritual, inspira doação de presentes como arraigada tradição, haja da parte dos cristãos a oferta de um propósito sério de apego a Jesus. 

A cada dia, renovem-se a ele outros atos de adoração, de todos os fiéis.

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