Colunistas

Publicado: Segunda-feira, 28 de fevereiro de 2005

Mais sobre Yôga - parte 9

O texto abaixo foi extraído do livro Tudo Sobre Yôga do Mestre DeRose

17-2 Alguns tópicos em detalhe

Insônia.

Ninguém sabe explicar como nem porquê, mas se você praticar Yôga de manhã ou à tarde, conciliará o sono facilmente à noite. Por outro lado, praticar à noite costuma deixar a pessoa mais acesa (os estudantes praticam Yôga à noite para passar a madrugada estudando).

Há, porém, exercícios por excelência que ligam mais se praticados à noite (bhástriká, sirshásana) e os que, mesmo feitos antes de dormir, ajudam a conciliar o sono (vamah krama, shavásana, dhyána).

Temos tido casos de pessoas que há anos não conseguiam dormir sem medicamentos e que já no dia da primeira prática de Yôga, simplesmente esqueceram-se de tomar o remédio e dormiram a noite toda.

É claro que as pessoas com tendência à insônia devem eliminar a cafeína e evitar ver televisão na cama. Cama tem que ter associação de idéias com o ato de dormir.

E se, eventualmente, não tiver sono, não se abale com isso: vá ler os nossos livros de Yôga.

Enxaqueca.

Aquela dor de cabeça que ocorre de tempos em tempos, às vezes acompanhada de outros sintomas, tais como luzes cintilantes, enjôo, etc., pode ser a tal da enxaqueca.

Ela não tem remédio definitivo. Usam-se como paliativos os analgésicos mais ou menos fortes e uma série de cuidados com a alimentação e com o stress. Certos alimentos podem desencadear a enxaqueca numa pessoa e não numa outra. Às vezes o leite desencadeia um acesso de enxaqueca, ou o ovo, ou comer demais, ou misturar muitos alimentos. Outras vezes, basta apenas uma emoção ou tensão.

Para interrompê-lo você pode experimentar uma boa dose de café forte ou de chá preto bem forte, desde que seja bem no início da crise. Mas atenção: se você está habituado a usar muito café ou muito chá, o efeito poderá não ser tão bom.

A prática regular do Yôga costuma ir progressivamente espaçando mais os períodos entre uma enxaqueca e outra, assim com ir reduzindo consideravelmente a intensidade de cada uma. Muitos alunos nossos declararam que nunca mais tiveram acessos de enxaqueca a partir do seu primeiro mês de Yôga.

Asma.

Uma crise de asma geralmente precisa de dois fatores para que possa ocorrer: um físico e outro emocional, com predominância do primeiro ou do segundo, conforme a pessoa.

Entretanto, tanto num caso quanto no outro, os exercícios de Yôga têm-se mostrado excepcionalmente eficientes para reduzir a intensidade das crises e espaçá-las cada vez mais.

Os efeitos do Yôga sobre a asma também são muito rápidos, desde que o praticante execute em casa alguns exercícios respiratórios durante menos de cinco minutos por dia e participe de uma ou duas práticas completas por semana com um instrutor.

A maior parte dos asmáticos abandona a bombinha já na primeira aula. Basta executar um respiratório toda vez que achar que vai ter uma crise. A bomba fica no bolso só como apoio psicológico.

Vários alunos nossos que sofreram com a asma durante muitos anos, desde a primeira aula observaram melhoras e mais tarde declararam-se livres desse desconforto.

Comentários