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Publicado: Segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Loas a quem merece

Loas a quem merece
Jornal Periscópio

De conhecimento geral, que a SACI – Sociedade Amigos da Cidade de Itu promove anualmente uma homenagem a personagens militantes na área da saúde.

Trata-se da comenda denominada “Prêmio Padre Antonio Pacheco da Silva” , eminente sacerdote que, por sinal, antecedeu ao Padre Bento na faina de cuidar dos acometidos de hanseníase.

Destarte, vários médicos têm sido contemplados todos os anos com essa nobre honraria.

Para o exercício de 2016, deliberou a SACI homenagear uma enfermeira de impressionante devotamento na escolha dessa profissão, no caso dela, visto merecidamente como “cuidadora” de escol, tal o devotamento com que de longa data se entrega à causa nobre de mitigar o sofrimento dos enfermos.

Fala-se pois aqui da senhora, dona Maria Cristina Martins França.

Na junção perfeita dos méritos da homenageada com sua notória humildade, mas sem prejuízo de uma natural desenvoltura e desembaraço na sua lide, espontânea e verdadeira, vieram à tona desde sua personalidade e performance até as qualidades de mãe e esposa exemplar.

Sim, imprescindível destacar o quadro familiar, no conjunto de seu cônjuge e dos filhos, ela capaz de simultâneo devotamento à casa e aos enfermos. A um só tempo, com a compreensão de todos os seus.

Assim se expressa este comentário, exatamente para por em relevo a nobreza de um núcleo familiar unido, cristão, como que num apoio que pai e filhos dão à espontaneidade do zelo de Maria Cristina.

A solenidade, como de hábito, deu-se no excelente auditório do Sincomercio, sempre envolvida portanto a entidade na causa do reconhecimento público aos méritos dos homenageados de todos os anos.

Invulgar deveras, essa noite do sábado, 28 de agosto, marcada pela emoção do público presente, na revelação de tantos méritos da homenageada.

Uma sucessão de quadros, enfoques, pronunciamentos, moldados curiosamente num enlevo da mais profunda espiritualidade. A tal ponto que, somados todos os passos, não seria demais reconhecer o clima de religiosidade dominante do começo ao fim.

Uma noite em que todos os presentes sentiram-se de alma cheia. Emoção e júbilo.

Não se peja o cronista de destacar, sem nenhum sentimentalismo, sobretudo esse lado, o da comoção e elevação, a ponto de que ao final se poderia dizer que, nessa noite, na sede do Sincomercio, como se lá fora um templo, acontecera sim uma noite de oração.

O saudável intento de uma festa cívica que, pela profundidade de sentimentos, esteve marcada de espontaneidade  e nobre sentimento.

A Sociedade Amigos da Cidade de Itu lavrou neste encontro, uma de suas mais gloriosas e merecidas homenagens.

Loas a quem merece.

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