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Publicado: Segunda-feira, 11 de junho de 2018

Lições do Mestre

 

 

REFLEXÃO DOMINICAL – 10.6.2018

10º. do Tempo Comum – Ano B de Marcos

Evangelho (Marcos, 3, 20-35)

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“”    Naquele tempo, Jesus voltou para casa com os seus discípulos. E de novo se reuniu tanta gente, que eles nem sequer podiam comer.

Quando souberam disso, os parentes de Jesus saíram para agarrá-lo, porque diziam que estava fora de si.

Os mestres da lei, que tinham vindo de Jerusalém, diziam que ele estava possuído por Belzebu e que pelo príncipe dos demônios ele expulsava os demônios. Então Jesus os chamou e falou-lhes:

“Como é que satanás pode expulsar a satanás?

Se um reino se divide contra si mesmo, ele não poderá manter-se. Se uma família se divide contra si mesma, ela não poderá manter-se.

Assim, se satanás se levanta contra si mesmo e se divide, não poderá sobreviver, mas será destruído.

Ninguém pode entrar numa casa de um homem forte, para roubar seus bens, sem antes o amarrar. Só depois poderá saquear sua casa.

Em verdade vos digo, tudo será perdoado aos homens, tanto os pecados como qualquer blasfêmia que tiverem dito. Mas quem blasfemar contra o Espírito Santo nunca será perdoado: será culpado de um pecado eterno”.

Jesus falou isso porque diziam:

“Ele está possuído por um espírito mau”.

Nisso chegaram sua mãe e seus irmãos. Eles ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo.

Havia uma multidão sentada ao redor dele. Então lhe disseram:

“Tua mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura”.

Ele respondeu:

“Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?”

E olhando para os que estavam sentados ao redor, disse:

“Aqui estão minha mãe e meus irmãos. Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.”

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Nesta passagem, como dela se lê na parte final, Jesus, em nenhum momento faz pouco de Maria e mais parentes. Tudo, isto sim, uma força de expressão, para dizer que Deus Nosso Senhor abarca a todos na sua nau protetora. O alcance de seu beneplácito não se limita a laços estritamente familiares. Deus Nosso Senhor abarca a todos na sua nau protetora. Abrangente ao infinito.

Para isso, vai ao ponto de, demonstrar carinho, afeição, cuidado mesmo, para com todos e qualquer um.

Há, no contexto deste evangelho como que um todo – versículos do 20 ao 35 – no desvendar Jesus a sutileza do acinte dos mestres da lei, incomodados, eis que, de momento a momento os desmascara.

O mal, na pessoa daqueles que dele se permitem serem tomados, insiste em desfazer ou apontar contradições imaginárias na doutrina de Jesus.

Doutrina pura, isenta, límpida e benfazeja. Plena de amor e condescendência.

E isso – fica óbvio e flagrante – incomodava os ímpios.

                                                                                                      João Paulo

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