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Publicado: Quarta-feira, 2 de abril de 2008

Karma

De primeira mão um trecho do novo livro “Karma e Dharma”, do Mestre De Rose que será lançado em São Paulo, dia 04 de abril, na Alameda Jaú, 2000.
 
KARMA
Karma4 provém da raiz kr, agir, que deu origem aos termos karma, ação; e kriyá, atividade. Karma é uma lei natural, como a lei da gravidade. Essa é a visão que o Yôga mais an-tigo, de fundamentação Niríshwarasámkhya, tem do karma. A visão espiritualista surge mais tarde e é reforçada na mesma medida em que a filosofia Vêdánta torna-se mais popular, a partir do século VIII d.C. Mais tarde, o conceito de karma é importado pelo Ocidente e cristianizado, ou seja, é feita uma releitura com base nos princípios cristãos de culpa e pecado. Karma deixa de ser uma lei que está fora e além do bem e do mal, para tornar-se algo com conotação negativa, que se deve pagar com sofrimento.
 
Se conhecermos os mecanismos que regem o dharma e o karma, teremos quase total domínio sobre a nossa vida e o nosso destino. Aliás, podemos definir karma como um destino maleável, que modificamos a cada minuto em virtude das nossas ações, palavras e pensamentos. Estamos o tempo todo a tecer nosso futuro imediato e distante.
 
4 O acento indica apenas onde está a sílaba longa, mas ocorre que, muitas vezes, a tônica es-tá noutro lugar. Por exemplo: Pátañjali pronuncia-se “Patânjali”; e kundaliní pronuncia-se “kún-daliní”. O efeito fonético aproxima-se mais de “kún-daliníí” (jamais pronuncie “kundalíni”). Para sinalizar isso aos nossos leitores, vamos sublinhar a sílaba tônica de cada palavra. Se o leitor desejar esclarecimentos sobre os termos sânscritos, recomendamos que consulte o Glossário, do livro Faça Yôga antes que você precise. Sobre a pronúncia, ouça o CD Sânscrito - Treinamen-to de Pronúncia, gravado na Índia. Para mais conhecimentos, o ideal é estudar os vídeos do Curso Básico de Yôga.
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