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Publicado: Sexta-feira, 30 de abril de 2010

Joões, Marias e Josés

De Joões, Marias e Josés

Anda o mundo composto, lés a lés,

Que são principalmente os que exercitam suas fés

No “jogo democrático”, elegendo Manés e Barnabés

 

Não que  Manés e Barnabés

Sejam necessariamente a fraude

Que tanto defraudam Joões, Marias e Josés,

Que entretanto,

  Foram eleitos por eles próprios, com pompa, circunstância e  laude

Da total inconsciência da vida nas galés.

 

Inconsistentes, inconscientes escravos a remar a própria vida

 Ao compasso dos tambores e horrores que os escravizam.

Sem norte, sem sorte, sem rumo,

Sem noção de destino ou porto de chegada,

não suspeitando que em vidas, vielas ou veredas de esperançosa vinda,

Impõe-se com valor decisório, sinalizá-las consciente e indelevelmente à ida,

Conclamando  atenção e responsabilidade ética, aos meros Manés e Barnabés,

Que governam e legislam soltos, em plena e maquiavélica “liberdade” e

manobra,

Livres, livres, a seu belo prazer e tática conveniência,

Que sem querer aperceber-se ser dever dos eleitos não servir-se,

mas SERVIR aos que os elegem,

Tentem primeiro saber para que servem as marés,

Ou sentido nas vidas, dos Joões, Marias e Josés,

Sem o quê, não irão longe no tempo, na escala de valores e da democracia,

Postulados sagrados, indeléveis e eternos,

sem os quais principalmente, em seu conjunto,

 cumprem todos entretanto e tão somente, lés a lés,

sejam Joões, Marias e Josés, Manés e Barbabés,

acéfala hipocrisia,

Atados ao ritmo, da própria ilimitada fantasia,

Ao compasso musical estrambótico

de inconsciente, egocêntrica e nefasta autofagia.

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