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Publicado: Sábado, 22 de julho de 2017

Joio e trigo, duas opções

16º. DOMINGO DO TEMPO COMUM

23.7.2017 – Ano “A” de Mateus

Evangelho (Mt. 13, 24-43 ou 24-30)

 

“”    Naquele tempo, Jesus contou outra parábola à multidão:

“O reino dos céus é como um homem que plantou boa semente no seu campo.

Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo e foi embora.

Quando o trigo cresceu e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio.

Os empregados foram procurar o dono e lhe disseram:

´Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde veio então o joio?´

O dono respondeu:

´Foi algum inimigo que fez isso.´

Os empregados lhe perguntaram:

´Queres que vamos arrancar o joio?´

O dono respondeu:

´Não! Pode acontecer que, arrancando o joio, arranqueis também o trigo. Deixai crescer um e outro até a colheita! E, no tempo da colheita, direi aos que cortam o trigo: arrancai primeiro o joio e amarrai-o em feixes para ser queimado! Recolhei, porém, o trigo no meu celeiro!´”    “”

 

Hoje, de novo, a liturgia libera a meditação do evangelho de Mateus, facultativamente, em duas partes: a dos versículos de 24 a 30, como acima se transcrevem.

A quem deseje optar pelo texto inteiro, caberia prosseguir do versículo 31 a 43.

 

De certo modo, salvo melhor interpretação, a primeira parte então diria de como se vive ordinariamente no mundo, pessoas e caracteres diferentes e às vezes de procedimento contraditório.

A mensagem simples e notória – além de outras que cada um possa inferir – faz ver que a vida humana em quaisquer locais ou nações se compõe de um conglomerado difuso de pessoas.

Urge, convém, numa interpretação do texto, que procure cada qual viver da melhor maneira possível e não se deixar influenciar pela indiferença ou até acinte de vizinhos e estranhos, sem hostilizá-los, contudo, nem se vangloriar por sua vida de bons propósitos.

Pelo contrário, a despeito das evidências, nunca se negar em tentar promover o bem alheio, seja pelo seu testemunho em si, seja por saber aproveitar momentos sutis e propícios de promover o bem a todos, indistintamente.

Diga-se por fim que o próprio testemunho de sua vida temente a Deus, já também ele por si só pode mover e comover circunstantes e vizinhos.      

                                                           

                                                      João Paulo

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