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Publicado: Terça-feira, 12 de agosto de 2008

Jogos Olímpicos - I

 
Jogos Olímpicos ou Olimpíadas são competições esportivas realizadas de quatro em quatro anos, contando hoje com a participação de milhares de representantes de centenas de países, em provas das mais variadas modalidades. Esses Jogos correspondem a um dos principais acontecimentos do esporte mundial, e que, de início, tinham como principal objetivo a confraternização entre os povos. Embora não se saiba ao certo a origem dos Jogos Olímpicos, existem dados históricos suficientes acerca da sua iniciação como atividade periódica, e que corresponde ao ano 776 a.C., em Olímpia, na Grécia antiga. Entretanto, o evento religioso que deu origem aos Jogos é bem mais antigo podendo datar do século 13 a.C.
 
Tal qual a Olimpíada moderna, os Jogos eram realizados de quatro em quatro anos, sempre aconteciam em Olímpia (daí o nome Olimpíada), os esporte eram menos numerosos e só podiam participar deles os homens que falassem o idioma grego. Com o domínio romano sobre os gregos os Jogos Olímpicos foram perdendo sua identidade. Na época do Imperador Nero, no lugar de cidadãos livres, escravos passaram a competir por suas vidas contra animais selvagens. Em 393 da Era Cristã os gloriosos Jogos Olímpicos foram abolidos por causa da conversão ao cristianismo do imperador Teodósio, que resolveu acabar definitivamente com todas as festas de origem pagã, entre elas as Olimpíadas. Não se falou mais em Jogos Olímpicos por séculos e séculos, até que, no final do século XIX, os jogos voltaram com a mesma nobreza que uniam os gregos: confraternização entre os povos, celebração da paz, do amor e da vida.
 
A história dos Jogos Olímpicos é dividida em duas partes: 1ª - Jogos Olímpicos Antigos; 2ª - Jogos Olímpicos Modernos.
Na história dos Jogos Olímpicos Antigos notamos a presença de duas lendas, as quais lhes dizem respeito, envolvendo de lirismo seu aparecimento.
 
1ª Lenda: Existia um Rei chamado Oenemaus, o qual tinha uma filha, Hipodâmia. A filha do rei havia sido condenada ao celibato, pois, segundo o Oráculo de Delfos, quando a princesa casasse o rei morreria.
 
Na época, o rei havia instituído uma corrida de carros que partiam do altar de Júpiter em Corinto, percorriam perigosas estradas e tinham como linha de chegada o altar de Netuno, em Olímpia. Como prêmio ao vencedor da corrida seria dada a mão da Princesa Hipodâmia. Como o rei temia a predição do Oráculo de Delfos, durante o percurso os candidatos acabavam sendo assassinados.
 
Certo dia, um atleta chamado Pelops, filho de Tântalo, conhecendo as intenções do rei, desafiou-o para a corrida. Pelops subornou o cocheiro e fez com que ele substituísse as cavilhas das rodas do carro real, que eram feitas de bronze, por cavilhas de madeira. Realizada a corrida, a roda do carro real se partiu, o que possibilitou a vitória de Pelops.
 
Depois da vitória, Pelops casou-se com Hipodâmia e, para comemorar as bodas, instituiu a corrida de carros que ligava os dois altares. O rei Oenemaus, temendo as previsões do Oráculo de Delfos, suicidou-se.
 
Com o decorrer do tempo, foram acrescentadas novas provas, dando origem aos Jogos Olímpicos.
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