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Publicado: Sexta-feira, 17 de junho de 2016

Jesus, ontem e sempre

Jesus, ontem e sempre

 

TEMPO COMUM - 12º. DOMINGO

19.06.2016 – Liturgia do Ano “C”

Evangelho segundo Lucas (9, 18-24)

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“”    Certo dia, Jesus estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes:

“”Quem diz o povo que eu sou?”

Eles responderam:

“Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou”.

Mas Jesus perguntou:

“E vós, quem dizeis que eu sou?”

Pedro respondeu:

“O Cristo de Deus”.

Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém. E acrescentou:

“O Filho do homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”.

Depois Jesus disse a todos:

“Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz de cada dia e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder sua vida por causa de mim, esse a salvará”.    “”

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As palavras, os ensinamentos de Jesus e a fidelidade com que alguém o seguisse, essas condições seriam garantidoras da salvação.

Vivia-se, àquele tempo, a dureza de coração.

Fossem transpostos esses termos para os dias atuais, quantos haveriam de renunciar até a si próprios, em obediência a Jesus? Poucos, pouquíssimos...

Há que se entender que Jesus tinha palavras consideradas duras – propunha autênticos desafios – porque àquela altura a civilização tinha ainda contornos de nada saudáveis e pouco se lhes dava recolhimento e espiritualidade. Viviam leis antigas, do Testamento velho, em que a dureza de coração vigia acima de tudo e de todos.

É verdade que o contexto dos povos e das nações, modernamente, tampouco prima pela espiritualidade.

Com a diferença, porém, de que agora, se consegue deixar bem à escolha o de como viver decentemente e cultuar a verdade, a todos que optem pela serenidade e se aceitem conduzidos pela prática religiosa, honesta e decente, em que Deus, Jesus Cristo, a Trindade Santa, sejam reconhecidos.

Digladiam, doutra feita, religiões outras, sectárias e fanáticas, a ponto, essas, de perpetrar ataques a greis opostas, confiantes seus seguidores de que aí então se salvam.                                                                     

A civilização está implantada, conquanto haja ainda povos que creem e outros nem tanto.

Multiplicam-se ao infinito as seitas religiosas, estrepitosas muitas delas e interesseiras quase todas, principalmente a selecionar apenas alguns critérios que lhes convenha e a oferecer somente benesses e sucesso.

É curioso constatar, dentro dessa linha de pensamento, que seitas não católicas vagueiam muito mais com personagens do Antigo Testamento. Nada desprezíveis estes, claro.

O fato, porém, é que praticamente omitem Jesus.

Não conduzem primária e ordinariamente a Cristo.

Não o negam ostensivamente, mas não o mencionam.

                                                                                                                                                                    João Paulo

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