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Publicado: Segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Haiti, janeiro de 2010

Tremor
Terror
Temor
Horror,
Fome e sede material,
Fome e sede de justiça ! . . .
Tragédia! . . .
Haiti,
Ai de Ti,
“Por ti doblan las campanas ” (Hemingway)
. . . “A morte de qualquer homem  me diminui,
Porque estou ligado à humanidade e,
Consequentemente nunca perguntes
Por quem dobram os sinos; dobram por ti”      (John Donne). . .
Dobram por ti
HAITI,
Ai dor,
Ai por ti, sofrido Haiti,
Pelos gemidos e gritos,
Pela devastação sem fim,
 Amargor
Escabroso e dantesco do que vi ! . . .
Ai , Haiti ! . . .
Ai ti, Haiti, - Ai de Ti
Ai mi, Haiti, - Ai de Mim
Ai de ti, de tua angústia,
Ai, Ai , Ai,
Ai de Ti,
Ai de “nosotros”,
De quantos sentem e clamam
Por paz e misericórdia,
Ai de todos quanto sentem
O sentir do desespero,
De quem querendo ajudar
Não pode sequer andar,
Ai dos que vêem além
Mas não prevêem aquém !  . . .
Ai dos que choram e rangem sentindo seus próprios dentes
Ante a injustica real  do que não podem fazer,
Ai, Ai , Ai, . . .
Ai, ante o irremediável da perda de tantos entes queridos,
Ai dos pobres e não pobres, todos os sãos ou insanos, martirizados,
Desse país das Antilhas-Caraíbas, submetido eternamente  às fôrcas
imponderáveis
 indomáveis da bruta energ
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