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Publicado: Domingo, 29 de maio de 2011

Filhos do Trovão

Crédito: Charles Frizzell Filhos do Trovão
The Conductor

Escutem o acordar das palavras ancestrais, a força que renasce nas profundezas, vales e montanhas do espírito.

Que enaltece seus sonhos, relembra suas certezas e abraça o invisível.

Quando o céu era inocente e para os pés não existia chão.

Quando as danças eram silenciosas e para os olhos de água espaços na escuridão.

Quando aquilo que não tem palavras a tudo envolvia e se misturava nos segredos da mãe-realização, foi que nasceu o primeiro filho do trovão.

Em si mesmos as maravilhas dos pensamentos no espírito do ar em elevação.

A fluidez das águas nos sentimentos em todos os momentos do seguir, do movimento, do ciclo de reconciliação.

A firmeza nas ações pelas terras espelhadas da natureza imortal e o fogo do espírito no entusiasmo de ser semente do Infinito.

Sim, uma consciência que parece ter asas, que ouve a canção da eternidade e estrondos em seu próprio coração.

A nova vida o chama para ser raios de luz ao tocar o solo sagrado de Gaia e fazer-se realidade em todas as suas ações.

Filhos do céu, essência do Grande Mistério, energia de amor, vontade e espírito realizador.

Seus vôos animam o vento da sabedoria como aqueles que escutam as vozes do invisível e sabem dizer "sim" e "não".

Sua voz é a verdade. Sua canção é a vida.

Sua visão é fogo que transmuta toda a dúvida e acende a chama interior, queima a inércia e acorda a coragem de ser diferente e melhor.

Seu olhar é discernimento.

Suas ações, profecias.

Filhos do Trovão, que possamos honrar a essência divina em nós.

Aprender o que costumamos ouvir.

Sentir o que queremos ver.

Viver o que costumamos falar.

Hoo!

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