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Publicado: Sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Festa de Cristo Rei

Neste 22 de novembro, de um 2009 que se encaminha velozmente ao seu final, a liturgia contempla Jesus como autêntico e verdadeiro rei que Ele o é.

A data é exatamente o entremeio do final do ano litúrgico, com a chegada na semana vindoura, do 1º Domingo do Advento.

João o diz no seu capítulo 18, versículos do 31b ao 37.

“”  Pilatos chamou Jesus e perguntou-lhe:
“Tu és o rei dos judeus?”

Jesus respondeu:
“Estás dizendo isso por ti mesmo ou outros o disseram de mim?”

Pilatos falou:
“Por acaso sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”

Jesus respondeu:
“O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”.

Pilatos disse a Jesus:
“Então tu és rei?”

Jesus respondeu:
“Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.  “”  

Tão verdadeiramente Jesus é rei que, séculos passaram, e Ele permanece entronizado no coração dos homens de bem. Reinados deste mundo surgem e desaparecem. O tom do rápido diálogo entre Pilatos e Jesus, evidencia com precisão que o Mestre que se sabe divinamente rei, não se impõe, entretanto como tal.

Em nenhum momento essa proclamação sai diretamente das palavras do próprio Jesus. É como se Ele pusesse à prova o próprio interlocutor romano, a que ele mesmo também deixasse sua impressão. Pilatos ao fim lavou as mãos, mas não contestou Jesus.

É como se Jesus falasse a todos os homens, da mesma forma. Não o preocupa demonstrar poderes nem sujeitar aceitação de ninguém. Jesus é rei e assim será visto, - repita-se, sem imposição alguma – por aqueles que o aceitam. É o interior de cada pessoa que aclama Jesus por reconhecer nele um Senhor que reina pela bondade e pelo amor.

Rei zeloso de seu povo e de sua gente. Ainda mais com o beneplácito, verdade em que se crê sem sombra de dúvida, de que em algum momento, finda a passagem terrena, os súditos irão conviver de perto com o rei. 

Viva Cristo Rei!

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