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Publicado: Segunda-feira, 17 de maio de 2010

Festa da ascensão do Senhor

Retorna a liturgia, neste domingo, 16 de maio, ao evangelista próprio do Ano “C”, São Lucas (24, 46-53).

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“” Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:

“Assim está escrito: o Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia e, no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sereis testemunhas de tudo isso. Eu enviarei sobre vós aquele que meu Pai prometeu. Por isso, permanecei na cidade até que sejais revestidos da força do alto”.

Então, Jesus levou-os para fora, até perto de Betânia. Ali ergueu as mãos e abençoou-os. Enquanto os abençoava, afastou-se deles e foi levado para o céu. Eles o adoraram.

Em seguida, voltaram para Jerusalém com grande alegria.

E estavam sempre no templo, bendizendo a Deus. “”

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Muito apropriadamente, que Jesus, ao ascender aos céus para junto do Pai, deixasse mais uma vez explícito o mistério da Santíssima Trindade, uma, santa e indivisa.

Promete enviar aquele que o Pai prometera, por referir-se ao Divino Espírito Santo. 

Ele, Jesus, o Pai e o Espírito Santo.

Só se compreende mesmo que forças do alto haveriam de assistir os denodados apóstolos, neste começo de missão, sem a presença física do Mestre. Fossem deixados à própria sorte sucumbiriam.

O anúncio, de outro lado, da possibilidade de se obter o perdão dos pecados, se concretiza na mais sublime e perfeita modalidade de amor, a de Deus que quer a criatura de volta, mesmo após seus erros e percalços. Depende dela, pois da parte dele, tem os braços sempre abertos à acolhida, se o homem o busca como penitente sincero e arrependido.

E não se fala de forças do alto como referência a algo abstrato, mera promessa, mas de acompanhamento efetivo pelo Espírito Divino, inspirador, apoio e refrigério em momentos difíceis que viriam.

Esse amor e carinho, - bom se apropriar o homem dessa verdade, - se expande através dos tempos a toda pessoa temente a Deus. O temor de Deus, por outro lado, não significa medo ou receio, pois as escrituras utilizam essa forma de dizer num sentido de respeito e confiança do homem para com o Criador.

Deus seja louvado.

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