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Publicado: Sexta-feira, 8 de março de 2019

Feminismo? Ninguém Precisa!

Crédito: Internet Feminismo? Ninguém Precisa!
Feministas encenam Nossa Senhora abortando Jesus: quem sabe o que é, foge do feminismo.

Antes de mais, é primordial uma importante distinção: ser mulher não significa ser feminista e vice-versa. Defender igualdade de condições no mercado de trabalho, apoiar campanhas contra o assédio sexual, lutar por punições rigorosas contra estupradores, etc., não é questão de alguém ser feminista ou não: é questão de bom senso. A mulher que adere a tais pautas, portanto, não precisa ser feminista.

Para ser feminista também não é necessário ser mulher. Recheada de pautas marxistas que visam nivelar homens e mulheres literalmente por baixo, o feminismo conta com o apoio de um monte de machinhos canhotos que se declaram “feministos” só para posarem de bons moços diante da patota, quando não para cavarem uma brecha de simpatia na tentativa de assediar alguma feminista.

Para ser feminista, afinal, não é necessário ser mulher e nem mesmo homem. Há um monte de pessoas LGBTQI+NJAWFL (e quantas siglas mais quiserem colocar com o passar do tempo) solidárias às pautas feministas porque lhes interessa. A pauta gayzista se aproveita da falta de inteligência do movimento feminista, principalmente pela via da ideologia (tontologia?) de gênero. Graças ao feminismo, por exemplo, hoje a melhor “jogadora” da liga nacional de vôlei é homem. Muito bem disfarçado, mas é homem segundo o próprio DNA (ciência, ok?).

Ser contra o feminismo não é o mesmo que ser contra as mulheres e os seus direitos, muito ao contrário. O feminismo é uma contradição ambulante, uma confusão literalmente dos diabos, pois o diabo é o pai de toda confusão, mentira e enganação. Qualquer mulher de bom senso percebe isso de longe. Para ser mulher de verdade, digna e capaz de exercer seus direitos e deveres tanto na Família quanto na sociedade, ninguém precisa do feminismo.

De nada servem os xororôs, os mimimis, os textões e gritarias típicas de quem não tem argumentos. A realidade prática comprova. Saia pelas ruas, pergunte a mulheres nos pontos de ônibus ou nos shoppings centers, quantas são feministas. A grande maioria das mulheres não se declara adepta do feminismo. As que se declaram (e o número cai a cada ano), não conhecem pontos básicos da história e das pautas do movimento, ignorando desde a primeira até a chamada “quarta onda” do feminismo.

Das que entendem realmente o feminismo, percebe-se um rebolado retórico na tentativa de justificar coisas injustificáveis. Quem fica no feminismo gosta de confusão e nonsense ou lucra politicamente com isso. Quem entende o feminismo, de verdade, não fica nele e o abandona tão logo consiga. Que o diga a ex-militante e hoje mulher de verdade, Sarah Winter.

O feminismo funciona tão mal no Brasil que, mesmo usando o sistema de cotas na política, não consegue atingir os obrigatórios 30% de candidatas, dando brecha para que mulheres aceitem participar de eleições como concorrentes falsas e até laranjas (lembrando que a culpa é tanto de quem propõe quanto de quem aceita participar de quaisquer falcatruas eleitorais).

As feministas querem igualdade de salários, mas não querem ser iguais na obrigatoriedade do serviço militar, no tempo para aposentadoria, nem em fazer serviços pesados iguais aos dos homens, como carpir terrenos, trabalhar carregando caminhões de lixo ou descarregando sacos de cimento na construção civil. E se há mulheres que trabalham nessas e outras áreas predominantemente masculinas, todos sabemos que se tratam da exceção à regra.

As feministas não percebem que, ao defender uma legislação específica para o tal “feminicídio”, estão afirmando que as mulheres não são seres humanos. Pois, se o fossem, os assassinatos cometidos contra elas seriam considerados “homicídios”, que são os assassinatos de todos e quaisquer seres humanos, sejam homens ou mulheres. Mas, num país em que até ontem alguns pensavam termos uma “presidenta” (presidanta?) não é incomum alguém confundir “homicídio” com assassinatos contra os “hômi”...

As feministas defendem tanto a vida, a liberdade, a segurança e a dignidade das mulheres, porém apóiam abertamente o aborto em quaisquer circunstâncias. Não pensam que, entre tantos abortos cometidos, há milhares de meninas, pequenas mulheres em potência, sendo barbaramente descartadas no lixo e precisando também de defesa? Não pensam que, no tal do “meu corpo, minhas regras”, a bebê feminina no ventre da mãe também tem o direito de não ser retalhada in útero? Não, as feministas pró-aborto não pensam.

 O Papa Emérito Bento XVI, condenava essa forma estúpida de feminismo que transforma as mulheres em adversárias dos homens. O Papa Francisco afirmou recentemente que “o feminismo é um machismo de saias”, tão intolerante e irracional quanto certas posturas que as feministas dizem combater tanto. “A máquina de lavar roupas fez mais pela mulher do que o feminismo” é uma frase atribuída ao Papa São João Paulo II que, durante o seu longo pontificado, centenas de vezes referiu-se às mulheres como essenciais para a manutenção dos valores da Família e o verdadeiro progresso da sociedade.

Aliás, é do Santo Papa Wojtyla a sugestão de um “novo feminismo”, exaltando a figura e a filosofia da renomada Edith Stein. Ela argumentou que “nenhuma mulher é só mulher”. E que, apesar de possuir dons específicos para tarefas específicas, toda mulher tem capacidade para ajudar a si mesma e aos outros de forma completa, sem qualquer tipo de limitação. À frente de seu tempo, Edith Stein alertou sobre os rumos que o feminismo de então estava tomando, mas quem a ouviu? E hoje temos esse bando de baderneiras desfilando peladas, defecando em símbolos religiosos e pensando que pagar peitinho na rua possa ser uma válida forma de “protesto”. O mundo colhe o que planta...

Para você, mulher que tem raciocínio próprio e gosta de crescer em sabedoria, sugiro a leitura e o estudo dos seguintes textos: “Evangelium vitae – O Evangelho da Vida”; “Mulieres dignitatem – Sobre a dignidade e a vocação da mulher”; e “A Ciascuna di Voi – A cada uma de vocês” (pronunciamento de São João Paulo II dirigido a todas as mulheres do mundo na Conferência Mundial da ONU em Pequim, em 1995). E finalizo com as palavras dele mesmo, um verdadeiro convite ao uso das qualidades femininas para causas justas e ajuizadas:

Nessa virada cultural a favor da vida, as mulheres têm um espaço de pensamento e ação singular e talvez determinante: compete a elas fazerem-se promotoras de um “novo feminismo” que, sem cair na tentação de seguir modelos “masculinizados”, saiba reconhecer e exprimir o verdadeiro gênio feminino em todas as manifestações da convivência civil, trabalhando pela superação de toda a forma de discriminação, violência e exploração. (…) Vós sois chamadas a testemunhar o sentido do amor autêntico, daquele dom de si e acolhimento do outro, que se realizam de modo específico na relação conjugal, mas devem ser também a alma de qualquer outra relação interpessoal” (Evangelium vitate, 99.)

                Que as mulheres brasileiras continuem sendo mulheres de verdade.

                Feministas? Não, jamais.

                Amém.

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