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Publicado: Terça-feira, 8 de outubro de 2013

Falta Comando!

Falta Comando!

Esta imagem do carro de polícia é apenas uma das milhares de imagens do rastro da destruição, que professores do Rio de Janeiro e de São Paulo deixaram por onde passaram ontem, na manifestação. Uma demonstração de selvageria e brutalidade nunca vista em nenhuma manifestação. Nem nos tempos dos famosos comícios do PT quando o Lula liderava metalúrgicos, gente simples e rude, acontecia isso.

Consequência de muitos anos de Governos frouxos que deram aos professores de escola pública toda honra e toda glória, sem nunca lhes cobrar nada. Uma categoria arrogante e mimada, onde se misturam os educadores, sérios respeitáveis e necessários, com os professores sem nenhuma vocaçao e que só estão na escola para receber o salário numa função onde não precisa prestar contas de nada.

Sendo o professor um ser humano, terrivelmente humano e sem nenhum comando, deu nisso.

Numa greve de bancários, se eles pudessem entrar no banco, assinar ponto e sair em greve, onde tivessem a certeza que qualquer ato ilegal que cometessem teriam todo apoio e nunca seriam punidos, e siquer assimiriam qualquer ato ilegal, com certeza não teríamos nenhum banco para contar história.

O Governador Quercia costumava dizer que São Paulo tem tudo para ser o carro chefe do país mais próspero do mundo, mas é miserável por faltar o principal. Segundo o Quércia, falta comando.

Um dos fatores que deflagraram o começo da falência da escola em São Paulo, foi quando se criou a Ronda Escolar. Polícia Militar que o professor chama para resolver qualquer problema de disciplina na escola. Para o professor arruaceiro, o carro de polícia é recebido com bombas, pedras, e virado de rodas para o ar. Se o policial não sai de dentro é queimado junto.

Isso tem que acabar.

Como poderemos entregar nossos filhos para serem educados por gente desse tipo???

Pior de tudo, é que o Educador comprometido, que gosta de ensinar e é sereno e confiável, está acuado dentro da escola e agora será visto como todos, confundido com bárbaros depredadores, bem longe de poder serem chamados de civilizados.

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