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Publicado: Segunda-feira, 15 de março de 2010

Eu, Eu Mesmo & Tecnologia

Eu, Eu Mesmo & Tecnologia
Capa da Revista Regional com o robô da matéria

A tecnologia me permite conhecer o mundo sem sair de casa, dar agilidade ao meu cotidiano e proporcionar fantásticas horas de diversão e cultura”.

Olá, como vai? Saudades da coluna? Pois bem, estou de volta e para começar a temporada de 2010 quero compartilhar com você uma entrevista concedida para a Revista Regional. O jornalista que me entrevistou foi Piero Vergílio, a quem agradeço muito a oportunidade.  A reportagem original sobre tecnologia que saiu na revista você confere aqui.
 
Logo a seguir é possível ler na íntegra a entrevista que Piero fez comigo e que foi editada para a publicação na revista. Nela você confere as minhas opiniões sobre vários temas que envolvem tecnologia... são eles: evolução da internet, web 2.0, Google, mau uso da tecnologia, mídias sociais, futuro das mídias físicas, serviços ou produtos que serão destaques no futuro, equipamentos inovadores indispensáveis e outras coisas mais. Não deixe de ler:
 
Piero - Tantas são as facilidades oferecidas pelos modernos aparelhos tecnológicos, que eles acabaram se tornando indispensáveis, provocando mudanças no comportamento das pessoas. Como explica essa “revolução” e quais as suas principais consequências? Considera-se um refém da tecnologia?
Murilo - Com o passar dos anos o ser humano descobriu que não podia viver sem tecnologia. Com isso ele viu a necessidade de sua evolução, seguindo para o lado simples e prático, mas não se esquecendo do seu real objetivo: ajudar no dia-a-dia das pessoas. Hoje somos tão reféns de tecnologia que dificilmente saímos de casa sem algum aparelho eletrônico. A principal consequência na minha opinião é que com a tecnologia avançada a comunicação melhorou muito. Hoje conseguimos conversar com as pessoas de diversas maneiras, sem pagar os absurdos que pagávamos antigamente. Uma mãe pode conversar com seu filho que mora em outro país a qualquer momento e sem pagar nada por isso. Não é incrível? Eu sou um refém da tecnologia com toda certeza... não consigo viver sem o meu computador e muito menos sem internet.
 
Piero - Algumas das mais lucrativas inovações estão em produtos do cotidiano como cafeteiras, refrigeradores e até mesmo escovas de dente. As empresas estão buscando caminhos para transformar produtos antigos em modernos objetos de desejo - e lucrar com eles. No seu dia-a-dia, que equipamentos / serviços você mais costuma utilizar? Quando algum deles falha, qual o impacto na sua vida?
Murilo - O mercado sabe desse potencial e sabe também que sempre haverá consumidor interessado em adquirir seus produtos. O que sinceramente eu sinto é que muitos ainda são absurdamente caros. Além dos aparelhos domésticos básicos que não tem como deixarmos de utilizar, a máquina fotográfica e a de vigilância, a televisão, o celular, a internet e o computador são os mais fundamentais pra mim. Quando não consigo utilizá-los por algum motivo, parece que algo fica faltando... como se fosse um pedaço de mim que não está presente. É uma sensação estranha, um vazio.
 
Piero - Falando especificamente da internet, quantas horas por dia você utiliza a rede mundial? Com que finalidade? Concorda que a convergência de várias mídias (texto, vídeos, som) é o grande diferencial da rede?
Murilo - Eu trabalho com internet e durante o dia sem ela eu não sou nada. Sou muito dependente dela... em casa, quando chego do trabalho, estou lá no meu computador acessando a internet para ler as notícias gerais do dia, da área de informática, tecnologia... utilizando os comunicadores instantâneos da vida, conversando nas mídias sociais, enfim, por dia eu utilizo cerca de 12 horas em média. O grande “problema” da teia é que quando você encontra sobre um assunto, você automaticamente é levado para outro que trata do mesmo tema só que com mais detalhes. Vou dar um exemplo: quando entro no site YouTube procurando uma música sobre um determinado cantor. Quando percebo já ouvi várias músicas através das sugestões que o site mostra na tela de exibição do vídeo. O que poderia ser uma visita rápida se torna horas e horas na frente do computador. A rede é fantástica, bem no seu começo era apenas texto e algumas imagens, agora temos som e vídeo. Um show de entretenimento... a mídia que dispensa a internet como um canal alternativo de comunicação, não tem futuro.
 
Piero - A base da internet tem se mostrado incrivelmente flexível. Já abriga textos, músicas, transmissões de TV, filmes, fotos, mapas, jogos, bancos... E a tendência é a de que outras plataformas sejam integradas. O mercado de livros eletrônicos (e-books) está em constante expansão; assim como já existem empresas que, ao invés de combater, resolveram se beneficiar com os downloads de música; sem esquecer-se de mencionar a TV digital, que já é uma realidade em muitas cidades brasileiras. Quais as consequências dessas inovações para as mídias físicas? Fale um pouco das suas perspectivas para esse “mercado”, bem como de eventuais entraves para a sua aceitação.
Murilo - As mídias físicas precisam agir o mais rápido possível. Elas precisam entrar nesse mercado que está crescendo absurdamente. O jornal na forma física, por exemplo, está com os dias contados. O futuro será a migração de todo o seu conteúdo para a internet. Não devemos esnobar o conteúdo de um jornal, mas ele precisa ter uma versão online com notícias atualizadas a todo o momento, para que ela não se torne velha. O mundo está mudando, as empresas estão aprendendo que hoje o mais importante quando se quer abrir um estabelecimento é registrar seu domínio .com.br primeiro e depois registrar num órgão legal.
 
Piero - John Abell, diretor nova-iorquino da respeitada revista “Wired”, afirmou que a última década foi “maravilhosamente vibrante para a internet e para o mundo digital”. Para você, ao longo desse período, que acontecimentos ratificam essa tese?
Murilo - Muita coisa boa foi lançada durante esses dez anos. O Google que antes era apenas um simples mecanismo de busca se tornou num gigante da internet, desbancando muitas empresas de nome por aí. Hoje você não consegue viver sem ele... afinal, quer saber de algum assunto na web? Faça uma busca no Google! Ele virou sinônimo de internet. Destaco também a web 2.0 com suas m&
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