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Publicado: Sexta-feira, 20 de março de 2009

Ele veio para salvar

Já se salientou na semana passada, que os domingos, - o 3º, 4º e 5º da Quaresma, neles os evangelhos trazem textos segundo João.
 
São Marcos, evangelista central deste ano – chamado Ano “B” na liturgia, retorna no Domingo de Ramos.
 
Hoje, pois, vive-se o 4º Domingo da Quaresma e, de João, são trazidos os versículos de 14 a 21, do capítulo terceiro:
 
”” Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos:
“Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, para que todos que nele crerem tenha a vida eterna. Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito. Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más. Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. Mas quem age conforme a verdade aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus”. ””
 
Fala-se, concretamente, do amor ilimitado de Deus para com as criaturas. Ele ama o mundo.
 
Assevera-se – e é bom atentar ao detalhe – que Jesus veio para salvar, nunca para condenar.
 
E assim Deus, expressão máxima do amor, para que o homem se salve, põe à sua disposição todas as condições de uma vida clara, aberta, iluminada, transparente.
 
O mau a si mesmo se condena.
 
Fica claro que a opção pelas trevas, é decisão do homem, a quem o amor de Deus não oprime nem o obriga a crer. Quando incide no erro, não obstante a demonstração de tanto amor de Deus, o homem se esconde no escuro, porque sabe que está equivocado. O justo, encerra o evangelho, reflete a ação de Deus em seus atos e em sua escolha.
 
João Paulo
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