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Publicado: Sábado, 31 de março de 2007

Domínio Feminino

Domínio Feminino
As mulheres também mudaram muito. Deixaram de ser simples companheiras dos homens, para enfrentarem o mundo ao lado deles, conquistarem e participarem de conquistas não apenas no âmbito familiar. Acredito, porém, por excesso de imitação das qualidades masculinas (força física, iniciativa nas conquistas amorosas, trabalho fora do lar etc.), elas estão ultrapassando os limites, tornando-se super mulheres (tipo mulher maravilha) e assim o homem vai se sentindo cada vez mais submisso e dentro em breve será estabelecido o domínio feminino.
 
Para conquistar o homem, mulheres de todas as idades tornaram-se mais arrojadas, seguindo princípios sensuais de exibir o próprio corpo. Com isso se desnudam ao máximo, seja com o uso da minissaia, já vulgarizado, mas agora “adorando” deixar as barriguinhas, barrigas e barrigonas de fora, algumas com enormes celulites... Outras preferem as justíssimas e colantes calças compridas, bermudas, enquanto as contempladas com colos generosos, ficam plenamente à vontade com os seus tomara que caia e que não caia... E os homens que fechem os olhos, se acostumem com a nudez feminina ou se arrastem por ela ou percam o interesse pela vulgaridade e diária rotina.
 
Deixando de ficar em casa para trabalhar fora, a mulher vai se acostumando a enfrentar os perigos exteriores e para se masculinizarem, pouco ou muito, freqüentam academias, aprendendo capoeira, jiu-jítsu, luta livre até box (os homens que se cuidem). Aliás, os homens que devem ter apreendido artimanhas com as mulheres, lhe dão todos as linhas, seguros de que, quando quiserem, as puxarão todas (aí está porque a convivência é pacífica entre ambos). Os homens não rejeitam os avanços femininos porque entendem que aí está a oportunidade das mulheres (todas), estarem debaixo dos seus olhares e, eventualmente, sob o seu másculo domínio com maiores facilidades. Quando homens, em remota possibilidade, caem sob o absoluto domínio das mulheres, abrem a bíblia e se consolam com aquela passagem que diz: Deus criou o homem e a mulher foi criada depois, de uma costela do próprio homem. As feministas detestam essa passagem, mas nada pode ser feito porque o que está escrito está (quod scripsi, scripsi).

O fato é que a reviravolta do mundo atual, com o aparecimento de costumes violadores de consagradas normas, critérios para apreciação de valores sendo modificados, contemporalização ou tolerância com ideologias, religiões divergentes etc., não nos permite estranhar mais nada. Precisamos nos encolher em nossos cantos e deixar a mídia deitar e rolar com suas mensagens, sempre sensacionais, “verdadeiras” e fantásticas, ditando como o cidadão deve se comportar e se prevenir de todos os perigos, criando aquele “moral” e pusilânime princípio de não reagir nunca.
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