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Publicado: Sábado, 12 de dezembro de 2009

Dois minutos

Dois minutos, de rigor, apenas uma força de expressão.

É para justificar desde logo que o texto hoje é deveras curto.

Não se trata sequer do que seria propriamente um comentário.
Mera referência. Rápida, de passagem.

Sobre o estresse.

O vocábulo originário do idioma inglês.

Para confundir mais ainda, o estresse se assemelha a um mal, hoje muito disseminado, o do estado depressivo. Pelo menos, é o começo do caminho.

Depressão, entre outras causas, no fundo, viria mesmo do cansaço mental excessivo, forte abalo moral ou perdas importantes, enfim aquilo que se busca explicar melhor ao tomar de empréstimo o termo original do inglês, “stress”.

Por causa do cansaço, outra causa sintomática, instala-se o estresse que se estende e vira depressão.

O que mais incomoda na depressão é a força que ela tem de bloquear decisões e vontades e fazer do indivíduo um dependente do nada. Por nada e até sem saber por que não se faz nada.

Acontece um estancamento de atitudes, pensamentos, idéias. Vive-se mal. Espécie de indolência. A gravidade desse incômodo se constata então no momento em que a própria pessoa não se apercebe daquela transformação gradativa em seus pensamentos e ações e começa a parar aos poucos.

Não sente o cidadão, propriamente, a transição lenta da normalidade para a da incapacidade relativa. Ao que se colhe de leitura de revistas, livros de auto-ajuda (destes, bons são poucos; a maioria perigosos ou manifestamente nocivos), pois que neles se busca auxílio na fase em que sua mente já não o ajuda. O depressivo é sobretudo uma presa fácil. 

Problemas ínfimos assumem proporções maiores.

Existem remédios? Claro que sim.

Ideal mesmo será um exame de si próprio enquanto consegue enxergar.
E buscar logo o apoio de um profissional competente na área de saúde.

Talvez esteja na hora de se reorganizar na sua faina diária.

Adquirir hábitos outros.
Evitar a solidão.
Não se ensimesmar.
Cuidado.
Boa sorte.

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