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Publicado: Segunda-feira, 6 de junho de 2011

Descartando preocupações

Estamos vivendo época de intensas preocupações, pois a vida moderna, sob o pretexto de ser continuamente inovadora, está consumindo não só a própria juventude, que é impetuosa e vigorosa, mas os adultos saudáveis que se esquecem de que envelhecem dia a dia.

Quanto aos idosos, nem é bom falar, pois começando ou sentindo a constante e natural discriminação pela idade, estão à procura de pilares onde possam se amparar do desgaste e do peso dos anos. Então nos encontramos no momento azado para nos desfazermos das centenas de preocupações que se nos apresentam. Vamos nos restringir a leves considerações sobre algumas das mais difundidas pela mídia, que aconselhamos sejam descartadas quanto antes.

A primeira diz respeito às sacolinhas de plástico que são utilizadas nas embalagens das compras em supermercados e que precisariam ser substituídas por outras que não causem substancial dano ecológico. Tudo bem, motivação justa. O absurdo, porém, é que pretendem que o consumidor pague 0,19 centavos por cada sacolinha. Por que o próprio governo, que deve agir em benefício da população não as paga, autorizando o desconto dessa despesa no imposto de consumo e ICMS que arrecada?  Por que não se cogita do retorno dos antigos sacos de papel grosso? (Vai ser interessante verificar a balbúrdia que a aplicação dessa medida vai causar se e quando realmente entrar em vigor).

A segunda a ser descartada, mexe, com muita desfaçatez, nos conceitos de casamento e família. Diz respeito a reconhecimento de direitos decorrentes dos homossexuais que, vivendo juntos, se sentem marginalizados e insistem sejam incluídos no ordenamento jurídico ao menos como “instituição familiar”.

O pior é que teólogos mais “avançados” e simpatizantes dos adeptos do homossexualismo se manifestam em apoio da infeliz e injurídica decisão do essetejota, que deixa de observar princípios milenares da estrutura jurídica, desde o fundamental Direito Romano.”

Reivindicações são sempre possíveis, mas na espécie haverá de se ter muito cuidado para não embaralhar as coisas e até cair no ridículo de se tentar modificar o conceito bíblico e milenar do casamento, união do homem e da mulher e de família que lhe cabem com exclusividade (é assunto a ser “deglutido” a longo prazo). Mas, de uma vez por todas precisamos deixar de nos aborrecer com as divulgações da intocável mídia que goza do beneplácito total da maioria do povão, que é indiferente ou incapaz de reagir a esses deletérios e deformadores programas.

A parte boa da população que ignora e que não encontra caminhos para reagir tem de suportar as contínuas informações dos crimes, dos assaltos, dos estupros crescente de menores, ou reportagens infindas sobre consumidores de drogas, “apenas amenizadas” com  outras sobre lixões e doenças de todas as espécies.

O mais acertado, ao que parece, seria deixar de ler jornais, revistas esconder as televisões, usar a internet com moderação e ter vida que realmente nos tranqüilize e deixe-nos em paz. Mas, conformemo-nos pois, o Divino Criador, no momento azado, sem dúvida, não deixará de intervir, razão pela qual deixemos de lado temores e preocupações, inclusive esta última do italiano geólogo que previa abalo sísmico em Roma no dia 11 de maio (o que  de fato ocorreu, nesse dia, mas em Lorca na Espanha).

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