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Publicado: Domingo, 17 de dezembro de 2006

Cultura dos Novos Tempos

Os novos tempos que estamos vivendo marcam profundas modificações em tudo. Não há o que não tenha mudado. Desde os simples hábitos alimentares, até os tradicionais costumes de lazer e comunicação. Não temos condição, nem talento suficientes para, neste pequeno espaço, fazer apanhado geral das inovações modernas. Pretendemos apenas tecer algumas breves considerações à “cultura” popular que nos envolve. O povão hoje é dominado pela televisão que, entre outros hábitos, impôs o de assistir novelas, telejornais e alguns programas de auditório, bem como competições esportivas, sobretudo futebol.
 
Portanto, a cultura que se obtinha antes pelo intercambio das conversações, visitas, eventual interesse pela literatura, livros e revistas especializadas dos diversos saberes, inclusive religioso – com destaque para conferências e pregações sacras -, simplesmente deixou de existir. A meninada e moçada de hoje estão presos aos videogames, academias esportivas, computadores, estes utilizados para extensos e perigosos bate-papos pela internet, que serve a maioria das vezes para passeios inconfessáveis, de preferência sensuais e eróticos.
 
Com isso as novas gerações, pode-se dizer, não se interessam por livros de quaisquer espécies, só os compulsando, com muito favor e sacrifício, por ocasião dos vestibulares. Assim, pode-se considerar perda de tempo, insistir para que os jovens de dediquem mais à leitura de livros e cultuem atividades intelectuais semelhantes.
 
Não será fácil descobrir como motivar a juventude a se interessar pelos valores fundamentais da vida, porque os adultos do nosso tempo, doutrinados desde longa data para marginalizarem os ensinamentos cristãos, não têm como substituí-los por outros, que se considerem superiores ou melhores. A ausência, verbi gratia, de doutrinação sobre o pecado, sobre a necessidade de se ter vida exemplar, porque seremos julgados após a morte, desapareceu por completo.
 
As conseqüências dessa omissão motivam o que estamos presenciando: cultura popular balofa (há muitos abnegados a levar ocupação para a periferia, com esportes, música, dança etc. que, pela falta da básica motivação cristã, se tornam meros paliativos no contexto geral), incrível aumento da criminalidade, com delitos jamais cogitados e “popularizados” (constantes seqüestros de todos os tipos, com predomínio dos “relâmpagos”, homicídios crudelíssimos, etc.).
            
O clamor é geral, mas os cidadãos que estatuíram como religião os diversos tipos de socialismo, prescindindo de Deus, tomam providências continuamente, todas inócuas, pois não atingem o cerne da questão, que seria maior aproximação com o Criador de todo o universo. Se não seguirmos as Suas normas, os Seus mandamentos, jamais seremos beneficiados por completo.
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