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Publicado: Quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Crise Econômica Mundial - Um Paradoxo?

Crise Econômica Mundial - Um Paradoxo?
Vamos analisar a crise econômica mundial sob aspectos diferenciados. A pergunta inicial é por que surgem as crises econômicas? É complexo esse entendimento, mas vamos tentar dirimir esta dúvida. Há muito tempo que as grandes crises econômicas têm origens a partir das guerras ou em alguns países nas revoluções. Pode ainda ocorrer na situação de muita oferta de produtos e a população não ter poder aquisitivo para adquirir estes produtos (pensamento marxista). Imagina agora se a população de um país cresce demais e não existe o alimento ou produtos para serem consumidos. Crise na certa.
 
O que será que está por detrás destas crises na verdade? Sinceramente, o chamado capital (dinheiro e bens) é uma ilusão, mas com praticidade na vida dos homens (a gente tem, mas a qualquer momento pode não tê-lo – uma ilusão). Os países ou as pessoas têm a chamada riqueza hoje e, misteriosamente amanhã não têm mais. Complexidade total. Na verdade as crises podem ser deflagradas de forma intencional ou por culpa de algumas pessoas no planeta em pânico. Por questões de estratégicas políticas ou de mercados.
 
O dinheiro pode fazer parte de um processo surrealista. Os grandes centros de riquezas ou os bancos criam situação de expectativas além da verdade. Criam situações artificiais de superaquecimento e progresso no planeta. Pode ocorrer num país exclusivamente. Esta situação fictícia de prosperidade na economia induz as indústrias e a população para os negócios de riscos (projetos industriais e comerciais de futuro) e as pessoas a comprarem e assumirem responsabilidades financeiras em grande escala.
 
Na verdade o dinheiro que está no mercado propicia as condições de especulação. Os capitalistas (bancos, empresários e instituições mistas) criam esta situação para manipular as moedas e a economia, situação que propicia mais enriquecimento e a compra das ações das empresas que arriscaram nos negócios e que hoje se encontram fragilizadas. É um massacre. O universo do dinheiro fica tenso e o pessimismo cresce. A situação fica lamentável. Apostem que brevemente a suposta crise acaba (exceto se estes grupos especuladores perderem o controle da situação) e, novamente virá o suposto progresso, grande euforia e, depois de um tempo, sob diversas alegações, uma nova crise chegará. Conclusão é que crises são criadas.
 
Recessão é palavra sagrada para governos e bancos. Os governos arrecadam mais e com alegações de que é preciso “apertar o cinto”, param de fazer investimento público. Ainda, mediante as políticas externas “ajudam” os demais países enfraquecidos. Supostas ajudas, pois creio que existe a “caixinha” que os ajudados têm que pagar aos intermediadores (que são os próprios governantes por meio de seus assessores paralelos). Será que alguém contesta esta versão?
 
Inclusive, nas crises regionais pode haver manipulação. É o caso de empresas de alguns países que passam a atuar em outros em diversos setores. De repente, eis que o governante de um destes países “ajudados” se “revolta” em nome da defesa e da cidadania e cria situação de catástrofe. Aí começa aquela história de dar subsídios ou elaborarem acordos oficiais e paralelos. Mas, a decisão final será no paralelo. Os “controladores” da suposta crise política ou econômica, das nações envolvidas embolsam grandes somas. Isto que estou falando será uma ficção?
 
Misteriosamente, outros países do mesmo bloco começam com a mesma “revolta” – será um novo acordo paralelo?
 
A conclusão destes comentários sobre crises são situações paradoxais, porém em detrimentos do erário público ou dos que pagam impostos de cada país. A verdade é que existem manipulações fraudulentas praticadas por bancos e governos no planeta. Não restam dúvidas. O sistema além de ser cruel é corrupto, fazendo surgir o câncer da infração – criando riscos iminentes de perigo para o planeta.
 
Adoro pensar que em alguns países vários personagens são exonerados dos seus cargos públicos após diversas acusações de corrupções, mas milagrosamente não são condenados – “tudo termina em pizza”. Ocorre que estes personagens passam a agir em surdina; na calada da noite nos seus países de origens ou noutros países, fazendo surgirem estas supostas crises. Alguém tem dúvida disso? Não é fácil de provar, é claro. Mesmo por que se tentar, “os poderes” eliminam os “corajosos”. Muitos políticos e jornalistas foram mortos tentando algo no sentido de limpar a sujeirada. Com certeza “os porcos corruptos” chafurdeiam felizes na lama da corrupção. A imoralidade no planeta contamina todo o corpo dos governos, do sistema financeiro e da própria sociedade.
 
Estas considerações são produzidas com objetivo real de tentar deixar claro que não me sujeito à lavagem cerebral que os governos praticam no planeta. Muito pelo contrário, seria impossível passar aqui nestas poucas palavras toda a complexidade da economia global e da mutretagem mundial.
 
As grandes empresas apostam tudo em situações de importação e exportação. Captam dinheiro ou fazem negócios pensando em grandes lucros no futuro. Depois vem a suposta crise e é iminente, inclusive o perigo de falências ou quebradeiras. Mas, para que ficarem preocupadas, pois existem as “vacas leiteiras” que são os governos para socorrê-los (para mamarem numa boa). Fácil, não?! Arriscaram? Agora devem suportar as conseqüências de suas investidas irresponsáveis. O dinheiro do povo não deve subsidiar ou ajudar estas empresas aventureiras e especuladoras. Com certeza as famílias destes estão curtindo na Europa.
 
Em alguns países, objetivando não sei o quê, fortalecem as caixas e bancos estatais com o objetivo de ajudarem bancos enfraquecidos ou empresas que apostaram alto nas diversas na&
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